segunda-feira, 23 de setembro de 2013


Sou uma dorminhoca nata (ou não fosse eu alentejana).
Sou conhecida entre familia e amigos, por adormecer nas situações mais insólitas, e com a maior das facilidades.
Lembro-me bem que já em pequena, durante a semana, odiava ir jantar fora com os meus pais, porque já sabia que me ia deitar uns minutos mais tarde, o que para mim naquela altura fazia uma enorme diferença.
A minha Mãe também me diz que das minhas irmãs, sempre fui a que nunca fez por resistir ao sono, muito pelo contrário, era sempre eu que pedia aos meus pais para me irem deitar.
No entanto, e que me recorde, desde o Inverno passado que não dormia uma boa sesta.
Mesmo quando estivemos de férias, só passei pelas brasas na praia, e porque de barriga cheia, à hora de maior calor, só os tótós não se deixam embalar pelo som das ondas.
Não resisti à sesta de propósito, mas desconfio que tive medo que as férias fugissem enquanto eu dormia.
Pois bem... ontem tirei a barriga de misérias.
Depois do almoço guloso que o meu sogro nos preparou, tentei ler uma revista, acontece que nem cheguei a ler uma frase inteira porque as letras insistiam em fugir e como tal, resolvi subir ao primeiro andar e fechar um pouco os olhos naquela: “daqui a 20 minutos já desço!”... eram umas 15h...
Regressei ao mundo às 19h com a sensação de “Txi... bela sorna!”.
Já tinha saudades de abandonar o mundo assim, ainda que por “breves” instantes.

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