Emprego procura-se...

...que era mesmo o que me estava a faltar para acabar o ano em beleza.

Fónix!

Já comecei a receber mensagens escritas de Natal e odeio isso, porque não tenho paciência para responder, sinto-me mal se não responder e a grande parte das "menxagenx xcritax xaum axim".

ODEIO!

Ando com alguma...

...falta de tempo. Entre o trabalho, o almoço da empresa, o almoço de primos, as últimas compras de Natal, copos e afins tenho tido pouco tempo e pouca inspiração para vir aqui. Ou por outro lado... inspiração não me tem faltado, mas ando numa fase tão serena que prefiro guardar certas coisas só para mim, e quando toda este stress Natalicio passar, prometo vir aqui com mais calma, e relatar alguns dos episódios que ultimamente me têm acontecido.

Já deves ter chegado...

...e hoje quero sair do escritório directamente para o teu abraço!

Avatar!

No fim de semana passado ofereceram-me um convite para duas pessoas para a anteestreia desta filme brutal!

E ontem às 21.30 lá fomos nós ao Vasco da Gama ver o filmezinho... que de filmezinho nada tem, pois só acabou as 12.30.

E eu que não gosto nada de Senhores do Anéis, Guerras das Estrelas, Reis Artures e efeitos especiais, fiquei fascinada com este filme! Tem a particularidade de ser em 3D o que também dá mais enfase à coisa.

Está mesmo demais. Fica aqui a sugestão!

E estás quase, quase...

...de regresso. E quanto mais perto está o teu regresso, mais preciso de ti, mais me angustia esta saudade. Preciso do colo, do teu abraço, do teu cheiro, não perfume, mas o cheiro de mano. Preciso que me dês a mão e me levas a passear por esta Lisboa fora, como há muito não fazemos. Preciso do teu ombro mais que nunca e das tuas doces palavras de conforte. Tenho tantas saudades tuas meu Peninha, tantas! Mas está quase, é so um questão de dias até poder saltar para o teu abraço e encher-te daqueles beijos todos que ultimamente não te tenho dado.

Bati o meu record...

...e estou há 7 dias consecutivos com uma NEURA do pior!

Não podia ter acordado...

...mais vazia. Acordei por acordar, acordei sem vontade de acordar, acordei por desistir de tentar dormir. E talvez não tenha conseguido dormir por ter desistido de te perceber, por ter ouvido mil e uma coisas sem nexo, por me teres vendido um sonho, por me teres dito algumas coisas que afinal "não eram bem assim". Já não te consigo entender ou talvez não te queira perceber. Sequei como uma folha do Outono, e não te consigo dizer porquê, ou talvez até consiga, mas já não vale a pena dizer nada. Seriam os mesmos motivos, as mesmas razões atirados ao ar só mais uma vez. E tudo ficaria igual. Sei que estou fria como nunca, mas não consigo ser doutra maneira, inconscientemente comecei a criar aquele tal escudo, que me protege de te amar, que me protege das tuas palavras menos boas, que me protege de tudo aquilo que está a acontecer. E agora quem o diz sou eu: não sei o que quero para mim. Só te posso dizer que isto está muito longe do que quero.

Finalmente surgiu alguma coisa...

...que fazer. E virei "Mamãe Noël". Sem nada para fazer fui oferecer a minha ajuda nos embrulhos de Natal aqui do escritório. E tive para aí uma hora sempre com alguma coisa para fazer. Ninguém me compreende. Para mim é importante estar ocupada com alguma coisa, mesmo que isso signifique estar a embrulhar garrafas de vinho.

Logo começa a ronda dos jantares de Natal e começamos com o do Holmes Place..."One life, Live it well"!

Vou morrer...

...de tédio e já faltou mais. Estou fartinha de não ter nada para fazer e isto consome-me o cérebro. Prefiro mil vezes ter o que fazer e manter a cabeça ocupada a estar aqui a dar com um pé no outro à espera que o relógio dê as 17.30h!

Ontem ao chegar a casa...

...senti-me um autêntico vegetal, diria mesmo uma couve.

Abri a porta, sentei-me no sofá, descalcei-me na sala, tirei os brincos e colar, ainda me consegui tapar com uma mantinha e morri. Acordei só uma vez para fazer um pit-stop na cozinha para beber um copo de água antes de aterrar na cama de vez. Ando saturada...

Um dia de Outono...

...muito feliz. Foi assim o meu feriado.

Depois de uma noite com a neura, a chorar baba e ranho, depois de ter percebido que uma das minhas estrelinhas perdeu o brilho que eu, apesar de tudo, achava que tinha, depois de um estupor me ter privado de estar com uma outra estrelinha, e de um outro anormal me ter estragado ainda mais a noite, na terça feira acordei às 9, meia hora depois tinha a minha sobrinha mais velha e a minha mana em casa e fomos ao circo ao Coliseu dos Recreios. Depois voltámos a minha casa, almoçamos e fomos até Carcavelos visitar um grande amigo nosso, onde acabei por encontrar um outro amigo de longa data lá da minha terrinha! E este meu amigo de Carcavelos é sem dúvida das melhores pessoas que conheço, e é sempre uma alegria tão grande visitá-lo! Sinto-me sempre tão bem vinda, tão confortável...

Adorei!

Algo sinistro...

...anda a acontecer e adorava saber quem é a ou o mesquinha que está por de trás disto, só por uma questão de curiosidade. Anda tudo com olhares esquisitos, maneiras de responder diferentes, comportamentos estranhos... Até aqueles que eu achava sãos! Mas como na segunda-feira à noite me dei ao trabalho de fazer um inventário mental de todos aqueles com quem posso verdadeiramente contar e não me recordo de ter pensado em nenhuma destas pessoas que agora deram para sinistras, é para o lado que durmo melhor. Agora não venham cá para os meus lados com falinhas mansas e sorrisos sinicos que se há coisa que eu não sou é hipócrita.

Fim de semana de chuva...

...para mim não é sinónimo de coisa má, aborrecida. Este fim de semana choveu que se fartou, passei a maior parte do tempo na dança do estendal e do aquecedor, mas foi um fim de semana que me soube muito bem.

Sábado almocei com a minha mana e os meus amores (sobrinhas) e passei a tarde toda com elas ora a ver televisão ora a dormitar. Noto que a minha sobrinha mais nova já me reconhece muito bem, fica electrica quando chego, chora quando me vou embora, e está sempre de volta de mim quando estamos juntas. E isso enche-me completamente o coração. Aquelas duas princesas são sem margem para dúvidas as meninas dos meus olhos. É um amor tão diferente, tão puro, tão forte. Sinto-me sempre na obrigação de as proteger de tudo e todos constantemente, de lhes transmitir aqueles que para mim são os melhores principios e ideais, de lhes mostrar que o amor é truque e que tudo o resto vem por acréscimo. A mais nova já me manda beijinhos com a mão... A mais velha (que só tem 6 anos) quer é que eu a leve a sair à noite. E as gracinhas duma e doutra derretem-me.

Ontem já acordei tarde... e fui às chamadas "compras semanais". Depois fiz uma bolonhesa* almocei, vi um filme de Natal da Disney que nem sabia que ia dar e quando comecei a ouvir aquela música de filme da Disney fiquei naquela expectativa "qual será o filme?" e senti-me com 4 anos, quando recebi a minha primeira VHS da Bela e do Monstro. Dormi uma sesta e as 19h ainda fui ver uma comédia ao cinema de partir o côco a rir "Terapia de Casal". Regressei a casa e ainda vi mais dois filmes e namorei muito. Acham que me lembrei da chuva?...ahaha!

Toma, toma...

...já tenho televisão!!! Sim, só com os quatros canais, mas já posso ver um filmezinho domingo à tarde, o telejornal que já não vejo há imenso tempo e já começo a sentir que não sei o que se anda a passar no mundo, a minha novelazinha antes de me ir deitar... E pronto estou mesmo contente, mesmo com o fio da atena espalhado pela casa toda porque ainda não o preguei/colei à parede. Ah e mais! A televisão está no chão, porque também ainda não tenho móvel nenhum onde a colocar.

Mas vejo o meu ninho a ganhar cores e formas. E o pior já passou. Já só falta um promenor ou outro como: um mini-roupeiro na entrada para os casacos da rua, uma mesa e umas cadeiras para o espaço vazio da sala ganhar ar de espaço de refeições, e mobilar o segundo quarto. E quando estas três coisas estiverem lá, já posso investir num ou outro candeeiro (sou louca por eles, LOUCA), um ou outro tapete e posso finalmente pendurar os quadros.

E muito a custo...

...lá regressei eu do meu Alentejo. E pelo caminho até esta cidade, cheia de sujidade, fumo, pessoas, luzes e barulho, via a chuva a esbater-se no vidro do carro, com aquele luz de fim de tarde e dei-me conta que aquele meu Alentejo é explendido em qualquer estação do ano. Mas no Outono e no Inverno fica com os meus tons favoritos... o cinzento do céu mistura-se com o castanho da terra lavrada e com o verde que dará origem às douradas searas do próximo ano. E ao ver assim o tempo, e já com saudades de casa, comecei a sentir um nó na garganta e as saudades de quando era pequenina apareceram vindas de não sei onde, e só me apeteceu voltar para trás, correr para o colo da minha mãe, calçar umas botas de borracha, uma gabardine e pedir-lhe para irmos brincar nas poças da chuva. E fiquei até adormecer com uma fotografias dos pais e das manas na mão, com as lágrimas a escorrerem-me pela cara, fazendo-me ainda mais frio que aquele que eu já sentia, com saudades de tudo aquilo que já não volta mais. É bom crescer, é necessário tomarmos as rédeas da nossa vida... mas nunca ninguém disse que era fácil.