domingo, 27 de novembro de 2011

Me time

Depois de um dia inteiro, mas mesmo inteiro, a limpar a casa de alto a baixo, a trocar móveis, a redecorar furiosamente o espaços, num sábado em que a saudade apertou, em que os momentos de introspecção tiveram lugar, dia esse em que descobri que as tarefas domésticas roubam demasiado tempo à vida de uma mulher.
(Agora a sério, foi a primeira vez que consegui projectar contratar alguém para efectuar parte das lides domésticas. Eu até me acho uma pessoa organizada, prática, tenho prazer em cozinhar, e até mesmo em "brincar" às fadinhas do lar... Mas estive a ponderar que para aquela mega limpeza geral a fundo, que qualquer casa precisa de vez em quando, ainda que se vá fazendo uma manutenção, se a vida assim mo permitir, irei contratar alguém para me ajudar.)
Adiante...
....Depois de um dia de Gata Borralheira do acordar ao deitar, nada nada melhor que acordar cedo no domingo, tomar o pequeno almoço calmamente, ir dar uma volta a pé, aproveitar a luz e o calor do solo, que agora no Inverno se sente a entrar pela malha do camisolão.
Tomar um café, numa esplanada simpática, ver o movimento de uma manhã de domingo e em meia hora comprar 7 peças de roupa giras, práticas, por menos de 50€.
Chegar a casa, arrumar compras, beber outro café e um fumar um cigarro.
Ainda é de manhã.
Com o calor do meio-dia chega o meu amor e mato saudades de quatro dias.
Quanto mais me apaixono, quanto mais partilho, quanto mais amor semeio, mais me apercebo de que quero passar o tempo útil da minha vida com ele e com os meus.


[A vida é demasiado curta para gastar um dia inteiro, a ser escrava da minha casa.]

sexta-feira, 25 de novembro de 2011



Minto se não o admitir: sem ti, nada tem a mesma graça.

Volta rápido meu amor.

Estarei no sitio de costume, com o sorriso que me pedes sempre, com os braços abertos, prontos para te receber.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

I'm so in love with you!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Os que me conhecem comme il faut, sabem-no bem.
Um dos meus maiores sonhos é ser mãe.

Lembras-te do nosso primeiro café, naquela esplanada da marina?
Foi engraçada forma como nos demos a conhecer em poucos minutos.
Falámos de nós, contámos histórias, sonhos e segredos.
Falámos sobre as nossas famílias, infâncias e sobre os amigos.
Falámos sobre os melhores amigos.
"O meu melhor amigo vai ser pai, e estou muito contente por ele. Eu também quero muito ser pai. Os miúdos são demais. Deve ser brutal poder "formatar" aqueles pequenos seres , com os nossos princípios e ideias"
Disseste-me tu (se não foram estas palavras, foram outras muito parecidas).
Recordo-me bem de ter pensando: "Oh... ainda não sei quem és, nem porque propósito as nossas vidas se cruzaram. Mas deste-me vontade de ter um bebé teu, tipo... agora."
Claro que na altura isto não passou de um puzzle mental cor de rosa, aliado às borboletas, à química e aos pulos das hormonas.
No entanto foi a primeira vez que desejei um bebé de alguém real .
(Sim, isto porque quase todas as mulheres desde pequenas imaginam que os príncipes da Disney é que vão ser os pais dos seus futuros filhos.)
Mas efectivamente sem te conhecer sequer, senti que só podias ser tu.
Bem, mas sabes como sou, e tentei não dar muita importância a este súbito e estranho feeling, repetindo para mim mesma algumas vezes "Pára de alucinar!".
O tempo passou, e com ele também muitas águas passaram.
A minha admiração por ti tornou-se maior.
Percebi que contigo podia ser eu mesma, sem qualquer problema.
Fascinou-me a forma como me ouves e te fazes ouvir.
Sempre foste um bom confidente :)
E pouco a pouco fomo-nos tornando cúmplices, tão cúmplices que eu quase nem me apercebi.
E foi assim que surgiu uma ligação e um elo demasiado forte, que se manifestava sobretudo na tua ausência.
E a necessidade de te saber bem, de te ter por perto, de ouvir a tua voz, de sentir o teu cheiro, tornou-se constante.
Uma sede insaciável controlada.
E, ainda que a medo, deixei-me levar pelo coração.
Acho que o que sinto por ti é demasiado bonito para ser guardado só para mim.
Amo-te por tudo o que és, por tudo o que representas para mim, pela tua amizade incondicional, por todas as nossas gargalhadas, pela tua insistência em que eu acredite mais em mim, pelo teu toque, pelo teu abraço quente, pela tua doce voz , por sermos dois num só e por todas as vezes que te quis, sem te ter.

Por tudo isto, e por tudo o que não está aqui escrito...

...Amor, viste a fotografia que está ali em cima?
A seu tempo, quero tirar uma fotografia destas contigo.

Bricolage dominical



Domingo passado, o dia foi quase todo dedicado às bricolages e jardinagens.

Enquanto o principe se entretia com as bricolages, apeteceu-me dar um volta aos canteiros do quintal.

Gosto destes trabalhos ao ar livre, de trabalhar a terra e de tentar tornar as plantas mais felizes e saudáveis.

Gosto de trabalhos manuais, é das coisas que mais prazer me dá fazer.

No final do dia tinhas as mãos num caos, apesar de ter usado luvas, mas soube-me tão bem, apesar da irritabilidade matinal com que acordei, dedicar o meu domingo a estas tarefas!

Cá para mim, se a companhia fosse outra... não teria sido tão bom :).

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Lá ao fundo ouvia os barulhos que vinham da rua: tu a trabalhares a madeiras, o cantar dos passáros, o vento que se deixava cortar pelas telhas, e embora a chuva já tivesse passado, a água ainda corria pelos campos pelas ruas. Rodeada de gente de bom coração, senti o coração aconchegado.

E o teu quarto, com as tuas coisas, com as tuas cores e os teus cheiros, transmitiu-me quase tanta serenidade, como aquela que todos os dias me dás.

Antes de adormecer pensei em nós e no que nos une e naquilo que quero construi contigo.

És o meu amor, a minha paz, a minha loucura, a minha felicidade.

E posso dizer que sou feliz. É claro que como toda a gente tenho as minhas ambiçoes, mas o que realmente me importa é o hoje o agora. Dedico o meu tempo livre aos que amo e isso faz-me sentir completa e feliz.

Foi um delicioso acordar, com os teus beijos, depois de dormir sobre o resto.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Para o meu amor



Entre os teus lábios

Entre os teus lábios
é que a loucura acode,
desce à garganta,
invade a água.

No teu peito
é que o pólen do fogo
se junta à nascente,
alastra na sombra.

Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.

Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.

Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha.

Eugénio de Andrade

terça-feira, 1 de novembro de 2011


Nada me enche mais o coração, que os momentos em que me vejo rodeada de pessoas de bom coração, em que todos me recebem da forma mais calorosa sem que tenham essa obrigação. Recebem-me como se nos conhecêssemos há muito tempo, de enormes sorrisos rasgados, nas faces de doces expressões. E tento controlar a emoção que esta atenção e este jeito sincero e amável me provoca, ao dar-te a mão e ao olhar-te nos olhos, na esperança que consigas ler o "obrigado" que tento expressar através do olhar.
Vivo de coisas simples e sinceras que dinheiro algum pode comprar. Sou feita de laços e emoções e sinto-me privilegiada por poder viver dias como o de hoje em que é evidente aquilo que move os Homens: a amizade, o amor, a partilha, o convívio, a saudade, a recordação, a gargalhada, resumidamente: Ser feliz!
Descobri a minha felicidade, depois de a ter questionado de tempos a tempos. Aprendi que o tempo é a melhor ferramenta que temos se a soubermos usar bem ou se na altura certa nos deixarmos ir pelo caminho que consideramos o correcto. Para a tomada das decisões, cada um usa os seus critérios. Eu optei por me deixar ir pelo coração, parece-me que fiz a escolha correcta. Complicado é travar o nosso coração. Essa Caixa de Pandora que guardamos no peito, é simples e fácil de lidar quando a alimentamos como deve de ser. E se o nosso coração está satisfeito, então tudo é perfeito, pois somos aquilo que sentimos.
A minha felicidade és tu, os nossos momentos e todo o resto da história que ainda está por escrever.
Ainda hoje tremo de cada vez que o vento traz o teu cheiro. E sorrio, às vezes até sozinha, cada vez que me lembro de ti. E é de coração aberto, que é isso mesmo que sinto, como se o coração tivesse mil portas, abertas para te dar todo o meu amor, que te digo que é contigo que quero construir aquelas histórias, que todas as pessoas um dia, mais cedo ou mais tarde, acabam por desejar, porque só assim, e contigo, é que faz sentido.