segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Pedir desculpa não chega...


...porque ainda que o pedido seja aceita, nem sempre que esquece o que foi dito e feito.

A Ruiva ama incondicionalmente a sua cara metade, a sua familia e amigos.

A Ruiva respeita toda a gente.

A Ruiva gosta de falar, de ouvir, de conversar.

A Ruiva não gosta de problema nem de confusões.

A Ruiva gosta de amar e de ser amada.

A Ruiva gosta de rir, de dançar e de cantar, embora não tenha muito jeito, são coisas que a deixam muito feliz.

A Ruiva gosta de boa comida, bom vinho e gosta de cozinhar.

A Ruiva gosta de dar e de receber.

A Ruiva não gosta de que falem da vida dela, sobretudo quando o fazem nas suas costas.

A Ruiva prefere sempre a verdade, ainda que por vezes doa.

A Ruiva adora crianças desde sempre, e sonha em ser Mãe.

A Ruiva não gosta de multidões.

A Ruiva não gosta de música “puntz puntz puntz”.

A Ruiva prefere o campo à cidade.

A Ruiva adora animais.

A Ruiva gosta de coisas fofas, meigas, mimosas e adora derreter-se.

A Ruiva é timida, mas já foi mais.

A Ruiva não tem paciência para o “diz que disse”, para confusões que os outros arranjam, e também já está cansada de ser muitas vezes e injustamente o bode expiatório.

A Ruiva gosta do Verão, de mini-saias, do pé descalço, de praia, de gelados.

A Ruiva gosta de dormir, de fazer ronha, de dormir até tarde.

A Ruiva gosta de dar asas à sua imaginação, de criar objectos, de trabalhar com as mãos.

A Ruiva já teve mais interesse no Zodíaco, e não resistir a espreitar os signos sempre que lhe passa um jornal pelas mãos.

A Ruiva gosta muito de escrever, é algo que a liberta e a faz sentir-se mais leve.

A Ruiva tem um sexto sentido muito apurado, recebe mensagens não sabe de onde, não sabe porquê, mas leva-as a peito, e sempre que se deixa levar pelo instinto, não se desilude.

A Ruiva é organizada, prefeccionista, exigente consigo própria e tem muito orgulho no seu brio profissional.

A Ruiva dá segundas oportunidades e muito raramente concede as terceiras.

Por hoje, a Ruiva diz: chega!


Bom é quando apesar do cansaço e dos corpos moídos no final de uma noitada, descobres em ti energia para cometer agradáveis loucuras.

Que doceee!


Tia A.: “L., já viste os pintaínhos que a Da. Margarida tem? São uns 9, e são muito fofinhos!”
Sobrinha L.: “Sim Tia, já vi! São muito giros e fofinhos, mas a Da. Margarida é muito mais fofinha.”

Tendo em conta que a Da. Margarida é senhora já com os seus 70 anos, achei esta resposta da minha sobrinha que tem 5, um autêntico docinho!

Mesmo quando as manhãs se apresentam chuvosas, e cheias de complicações, de uma coisa estou certa:

Não te troco por nada!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

GENIAL!!!



E depois dos desabafos, resta-me desejar-vos um dia feliz!

Querer... eu não queria, mas de facto não há outra alternativa.


O meu instinto mostrou-me uma vez mais que não devo nunca desconfiar dele.
Apesar de ele me alertar há anos, e de já me ter mostrado milhentas vezes que está sempre certo, desta feita, decidi mesmo "dar-lhe ouvidos" e ainda bem, porque uma vez mais ele é o dono da razão.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Oooh!!! Que lindo...



(sem querer pressionar)

Amor, olha aqui que ideia tão original!!!


Com a chegada do Outono está oficialmente aberta a época de:
-pequenos almoços com bacon, ovos mexidos, sconnes e crepes;
-passeios pelo Monsanto com fresquinho e muitas folhas;
-jantaradas quentinhas e acolhedoras com os amigos lá em casa;
-ronhas no sofá nas tardes de domingo, com uma mantinha e muitos filmes;
-malhas, ponchos, cachecóis;
-dos jogos de ténis ao sábado de manhã, com aquela temperatura fofinha que nos faz bater o dente;
-feijoadas, cozido, e outros pratos assim....consistentes
-e por fim a interminável espera pelo Verão seguinte!

Bom, bom, é quando preparas um jantar romântico, espalhas velas pela casa toda, e a tua cara-metade nem se pronuncia sobre o assunto.
O que vale é que nem assim o troco por nada!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013



Ontem enquanto tomava o pequeno-almoço, espreitei pela janela da cozinha e vi um camião TIR que estava a bloquear o meu carro.
Comentei a situação com o P. que me perguntou se queria que ele descesse comigo, ao que respondi em tom de brincadeira:
“Com um vestido destes, tens dúvidas que me safe?”.
Ora bem, peguei na carteira, na marmita, e lá fui eu.
Mais perto da minha viatura, constatei que seria possível fazer a manobra, sem que o camião se desviasse (apesar do mau feitio, facilito sempre que posso), bastava subir um pouco o passeio, entrar na praceta, e sair pela entrada da mesma. No entanto com dois postes ao lado do carro e o camião atrás, pareceu-me mais prudente pedir ao senhor motorista que me ajudasse a fazer a manobra (até porque não estou propriamente em condições de mandar arranjar o meu carro, nem tão pouco o dos outros, sobretudo quando se trata que um tãooo grande).
Como tal, dirige-me à parte traseira do camião, uma vez que o motorista estava dentro da lona, fiz o meu melhor sorriso, pedi-lhe ajuda, e ele disponibilizou-se de imediato.
Ao dirigir-me para o meu carro, aparece um segundo senhor que nada tinha a ver com o camião, isto é, estava só de passagem, que se apressou a dizer: “Menina, se quiser eu também ajudo!”.

Resumindo:

Não tenho por hábito usar os meus atributos físicos para facilitar a minha vida, até porque não sou nenhuma Top Model, mas que às vezes dá jeito... lá isso dá!


Há males que vêm por bem, e felizmentes há males que nem se quer chegam a ser isso e que não passam de valentes sustos.
Depois de um enorme cagaço, que eu e a mana J. apanhámos, valeu-nos um dia inteirinho juntas como há muito não tinhamos
Deu para recordar um pouco de tudo: encontros com VIP, hospitais, comentar toilettes, meter a escrita em dia, almoçar chinoquices até não podermos mais, ronhas no sofá, pastar no Monsanto com a companhia do cão também, e muitas mais outras coisas, que gostamos de fazer juntas, e que certamente teremos a oportunidade de as voltar a fazer, porque no que depender de nós, estaremos SEMPRE JUNTAS!


E ainda sobre as fofocas tenho a dizer:
-a primeira pessoa a saber será naturalmente o pai da criança, seguido das nossas familia;
-o passo seguinte será inevitalvemente informar o meu chefe, seguido do meu patrão;
-depois serão os amigos;
- e finalmente, e só se tiver mesmo de ser, os conhecidos.


Porra... ainda dizem que os alentejanos são cuscos!


Hoje fui abordada por um colega meu que me felicitou pela minha gravidez (que eu desconheço), e que ainda me pediu para que lhe mostrasse a barriga.
Pela minhas contas esta deve ser a sexta ou sétima vez que isto me acontece em 5 anos de trabalho no mesmo sitio.
Juro que não consigo perceber o porquê de inventarem tanto sobre a minha vida...
Confesso que estou farta que se metam na MINHA vida, que opinem sobre a MINHA vida, que mintam sobre a MINHA vida.
Já deu para perceber que a minha vida é só MINHA e que só a MIM me diz respeito?
Bolas! É no trabalho, é fora do trabalho... por favor, CHEGA!
Será que a vossa vida tem assim tanta falta de interesse para terem de falar da MINHA?
E o pior é que não consigo perceber o porquê de não me confrontarem directamente... já uma vez tive que pôr no lugar determinadas pessoas que comentavam e comentavam a minha vida, à minha frente, como se eu nem estivesse presente, mas parece que não fui o suficientemente clara.

Se eu já tivesse tido todos os filhos que “me fazem” no sitio onde trabalho, certamente que a minha familia seria muito semelhante à da imagem desta publicação.

terça-feira, 24 de setembro de 2013


Confesso que em miuda era viciada em novelas, sobretudo as da Globo.
Entretanto cresci, comecei a trabalhar, e deixei de ter tempo para seguir novelas, e gosto de aproveitar o pouco tempo que me resta para ver um bom filme.
Se bem que este ano, como estivemos fora de casa uma temporada devido às obras, em casa dos sogros habituei-me a seguir uma portuguesa, que é mais do mesmo: mortes, traições, encruzilhadas, etc...
Prometi a mim mesma que não ia perder mais tempo com novelas, mas senti que seria obrigada a quebrar a promessa, assim que soube que a nova novela da TVI é gravada não só na terra onde nasci, cresci e morei 18 anos e onde ainda hoje os meus pais lá moram, como em muitas outras lá perto onde andei na escola, onde tenho amigos, onde gosto de passar sempre que posso.
Confesso que o 1º episódio me encheu de orgulho, não pela novela em si, mas pelas imagens que mostraram e que eu tenha tão bem gravadas não só na memória como no coração.
Pela 1ª vez numa novela, interessa-me mais os cenários, os figurantes, que a própria história em si.
Finalmente dão alguma visibilidade àquelas terras.
Espero que isto sirva para aliciar novos visitantes, e mostrar o melhor do Alentejo, porque potencial não lhe falta, mas ultimamente caiu no esquecimento.
Além disso revelou-se uma iniciativa muito interessante, porque embora seja temporário, conheço muita gente que com isto conseguiu aliviar um pouco a situação financeira, uma vez que são necessários inúmeros figurantes, além de que para os que não podem sair da zona, sempre dá para conhecer o mundo atrás dos bastidores.

P.S.: No seguimento de alguns comentários que ouvi, quero frizar que apesar do nome da novela – “Belmonte” - ser o mesmo que o de uma localidade histórica do distrito de Castelo Branco, o local onde é filmada a história, isto é, essencialmente no concelho Estremoz, nada tem a ver com as Beiras, sendo que Estremoz faz parte do distrito de Évora.

Mais uma estrela que brilha no céu.
Partiu de forma inesperada, sem que ninguém pudesse adivinhar, nova demais.
Preocupa-me o menino doce que deixou por cá.. mas se sair à mãe, despachado, prático e desenvencilhado, estou certa que apesar desta fase mais dificil, encontrará o seu rumo.
Tenho pena de não poder ter tido a oportunidade de partilhar consigo a admiração que sempre tive por si.

Olhe por nós... até já.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013


Sou uma dorminhoca nata (ou não fosse eu alentejana).
Sou conhecida entre familia e amigos, por adormecer nas situações mais insólitas, e com a maior das facilidades.
Lembro-me bem que já em pequena, durante a semana, odiava ir jantar fora com os meus pais, porque já sabia que me ia deitar uns minutos mais tarde, o que para mim naquela altura fazia uma enorme diferença.
A minha Mãe também me diz que das minhas irmãs, sempre fui a que nunca fez por resistir ao sono, muito pelo contrário, era sempre eu que pedia aos meus pais para me irem deitar.
No entanto, e que me recorde, desde o Inverno passado que não dormia uma boa sesta.
Mesmo quando estivemos de férias, só passei pelas brasas na praia, e porque de barriga cheia, à hora de maior calor, só os tótós não se deixam embalar pelo som das ondas.
Não resisti à sesta de propósito, mas desconfio que tive medo que as férias fugissem enquanto eu dormia.
Pois bem... ontem tirei a barriga de misérias.
Depois do almoço guloso que o meu sogro nos preparou, tentei ler uma revista, acontece que nem cheguei a ler uma frase inteira porque as letras insistiam em fugir e como tal, resolvi subir ao primeiro andar e fechar um pouco os olhos naquela: “daqui a 20 minutos já desço!”... eram umas 15h...
Regressei ao mundo às 19h com a sensação de “Txi... bela sorna!”.
Já tinha saudades de abandonar o mundo assim, ainda que por “breves” instantes.



Sempre que vou a caminho do trabalho, reparo que há uma imensidão de gente que curte fazer jogging enquanto respira os cheirinhos todos do trânsito.
Com um Estádio Universitário TÃO GRANDE, qual é a necessidade de ir correr bem juntinho da 2ª Circular, sobretudo em hora de mais congestionamento?

Eu nem gosto muito de correr, mas se gostasse, estou certa de que iria procurar sitios mais agradáveis... fazer desporto ao mesmo tempo que inalo alcatrão, restos de pneus, e fuminho dos carros, não é coisa que me assista.



Obrigada por não nos teres deixado ficar mal!

Blablabla


FRASE DO DIA:

sexta-feira, 20 de setembro de 2013




Ao dar uma olhadela pelo meu blog... chego à conclusão de que alguns amigos meus têm razão:
Escrevo muito acerca de coisas que não interessam, ou que pelo menos, não são merecedoras de tamanha importancia.
E às vezes penso em apagar umas quantas publicações, mas nunca chego a vias de facto, porque se um dia a minha memória não me permitir lembrar-me de algumas coisas, e se nessa altura este meu Espaço ainda existir, estou certa de que será uma ferramenta importante.
Além disso este meu Espaço é sem dúvida uns dos meus melhores amigos, desconfio até que nem os meus melhores amigos humanos conhecem todos os desabafos que Espaço carrega.




I will try...I will try....


Pergunto-me muitas vezes porque Me deste esta capacidade infidável de amar a minha familia.


Por um lado compreendo, foi para amar que Nos criaste.
E sempre que amamos alguém, damos-lhes a possibilidade de esse alguém nos magoar, mas também ficamos criamos espaço para sofrermos cada angústia desse alguém, como se fosse nossa. E eu, em particular, por vezes entro mais em pânico com os problemas dos que amo, do que com os meus próprios problemas.
Nunca Pensaste no sofrimento que Me causas de cada vez que lhes atiras uma pedra para o caminho?
Sei que Nos dás muitas coisas boas, mas começo a deixar de achar graça a esta chuva de problemas constantes.
Sempre que conseguirmos resolver um problema, vens Tu e Dá-nos outro de bandeja.
Não chega já?
Não achas que esta familia já foi fustigada o suficiente?
Nem Nos dás tempo para recuperar entre cada chatice que Nos apresentas.
Quero acreditar que esta é só mais uma prova Tua, para testares a nossa capacidade de resolver e ultrapassar problemas.
E quero tentar manter em mente que não Nos dás nada que não possamos suportar.



Esta é a conclusão a que chegará a mulher que se casou há pouco tempo, com a minha primeira paixão, que não só se revelou um dos maiores degostos da minha vida, como um perfeito idiota e dos maiores ca##ões que algum dia tive o desprazer de conhecer.
Pois bem, só vos posso dizer que a sua má fama deve ser tão popular neste país, que ele teve de ir arranjar uma esposa de outra nacionalidade.
Reparem que isto nada tem a ver com ciúmes, até porque, de facto quando me apaixonei por ele era demasiado ingénua e inocente, porque ao dito o homem só falta ter escrito na testa "Objectivo: Papar Mulheres!".
Mas numa dessas redes sociais, deparei-me com alguns registos fotográficos da boda em questão e lembrei-me de uma cena, que só me devo ter lembrado mesmo porque o homem se casou, ou seja, no dia em que finalmente tive coragem (para aí há uns 10 anos, que até me parecem uns 20) de chamar todos os nomes que me lembrei ao idiota do noivo em questão, ele disse-me: "Não sejas assim, tu és daquelas amigas que eu vou querer sempre por perto, que eu vou querer ter presente no meu casamento ."
Fuck you so stupid idiot!
Não que quisesse ser convidade, MUITO pelo contrário, não quero nada desses lados, mas assim se vê o calibre do ca##ão!
Por isso aqui deixo umas dicas às possiveis meninas adolescentes que possam vir aqui ler isto:
-Nem tudo o que reluz é ouro;
-Certifiquem-se que o v/ 1º amor é verdadeiro (ainda que já saibamos à partida que nunca será sol de muita dura, sendo que claro que há muitos casais que apenas se conhecem um ao outro);
-Exijam confiança e respeito, muito respeito acima de tudo;
-Por muito apaixonadas que se sintam, procurem sempre tentar pôr a paixão de lado, e analisar bem aquele por quem se sentem atraídas, porque muitas vezes são perfeitas bestas, conclusão a que frequentemente só conseguimos tirar quando o desgosto começa.
Se forem vitimas de um ca##ão deste estilo, pensem positivo: há por aí pessoas maravilhosas que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer, e do desgosto podem sempre tirar a lição, e aprender a protegerem-se de "papões" deste género.

CIDADE: 0 / CAMPO: 20




Uma vez mais, a vida mostra-me como as condições que campo proporciona se sobrepõem às da cidade, e não, não me estou a referir ao trânsito, nem à falta de civismo, nem à poluição, nem aos ao donos dos cães que deixam por todo o lado os cocozinhos dos bichos (sim, a culpa é dos donos, porque os cães coitadinhos não tem culpa de terem necessidades como nós temos, e de ainda não terem inventado retretes caninas), nem dos carros abandonados na minha rua que roubam 5 lugares de estacionamento, nem das lixeiras que vão sendo plantadas aqui e ali, nem das calçadas esburacadas por temporais e afins que quase passado um ano, ainda não foram arranjadas (e por favor não queiram comparar esta situação às estradas, porque ainda que os carros sejam caros, a saúde não tem preço e há muita gente com mobilidade reduzida que ainda fica mais limitada por falta de arranjo das vias para peões).

Hoje quero falar de pão, sim, isso mesmo o PÃO!

Ora antes de eu ir para a praia, o meu pai, sabendo que sou perdidamente apaixonada pelo pão alentejano, comprou-me um pãozinho que durou sem se estragar 7 dias (e não durou mais porque foi todo comido!).

Alguém me explica o porquê de cada vez que compro pão em Lisboa ao fim de dois já está cheio de espécies quase alienígenas?

Acondiciono e guardo o pão sempre da mesma forma, e procuro sempre comprar bem cozido já para evitar que se estrague depressa, porque é que o Alentejano dura e perdura e o Lisboeta em dois apodrece de tal forma, que nem o meu cão o quer?



quinta-feira, 19 de setembro de 2013

segunda-feira, 16 de setembro de 2013


Longe da obrigações a que a rotina do resto do ano nos obriga, no decorrer da última semana das férias de Verão faço o balanço do ano até então.
Não tem sido de todo um ano fácil no que toca ao desgaste emocional e grandes preocupações com as quais nunca imaginei ter de lidar.
No entanto este ano também se tem revelado cheio de aprendizagens.
Por um lado, e não querendo recorrer a frases feitas, mas não tendo outra alternativa, é de facto nos momentos menos bons que vemos quem são realmente os nossos amigos. E não é necessário o "Ah e tal mas se ao menos tivesses contado...". Reconheço que por vezes me isolo em demasia, mas os meus verdadeiros amigos, quero com isto dizer parte da minha familia e aqueles que para mim sempre foram os meus melhores amigos, sabem que isso geralmente é sinónimo de que algo não está bem, e os restantes a quem tenho estima fazem por alimentar a amizade e não me perguntam se está tudo bem, só porque foram ensinados a cumprimentar os outros como tal, mas porque de facto se interessam em saber como me corre a vida.
Por outro lado, pelo menos nos últimos 8 meses, isto de ser adulto tem se mostrado muito mais complicado que alguma vez imaginei.
E a ajudar à festa ainda tivemos um mês e tal de obras em casa, com muitos problemas com a empreitada.
Mas o que tem de ser, tem mesmo muita força, e como tal tenho aprendido a não sofrer tanto por antecipação, e a controlar melhor os pânicos que antigamente vivia a todo o momento.
É curioso com uma espécie de desilusão familiar, me ensinou a lidar melhor com os colegas de trabalho, e todo o stress a ele inerente.
E como tal este 2013 também me tem trazido coisas boas: o facto de ter conseguido começar a lidar com o trabalho de outra forma, ajudou-me a realizar aquilo que cresci profissionalmente e a ter plena noção daquilo que produzo, daquilo que valho e daquilo que mereço.
Além disso agora até tenho um cão, o nosso querido Bob, que me tem mostrado a experiência mais próxima da maternidade que alguma vez vivi, experiência essa que se tem revelado extremamente gratificante, poi embora sempre tenha crescido entre a bicharada, este cãozinho só depende de nós, e o afecto que lhe tenho e ele que nos retribui é espectacular.
E como se não bastasse, é já no próximo mês que faz um ano que juntei trapinhos com aquele que quero para o resto da minha vida à distância de um braço, no máximo.
Tem sido ainda mais mágico e fabuloso do que o que sonhei.
Cada regresso a casa, cada acordar, cada refeição que partilhamos, o cheiro dele em mim, as ronhas no sofá e onde calha, até o organizar da casa ganharam outro significado.
A cada dia que passa sinto-me mais e mais apaixonada.
Nada me faz vacilar: estou certa que és o homem da minha vida, eterno companheiro, o meu pilar, o futuro pai dos meus filhos, o meu porto seguro, o meu poço de mimo, e o maravilhoso ser que quero ter por perto até ao fim dos meus dias!