quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ontem à noite deu-me para escrever...


Não ando lá muito bem. Não sei para onde fugiu a minha boa disposição. Sou do signo Peixes. Não é que acredite muito nessas coisas, mas há quem diga que as pessoas deste signo são triste, deprimidas por natureza, vivem demasiado os problemas dos outros e acabam por se esquecerem de tomar conta delas mesmas.
E sim, eu sou um bocado assim, principalmente no que toca aos problemas dos outros. Sinto que tenho de ajudar todos os que me rodeiam, e quando alguém de quem eu gosto tem um problema e eu nada posso fazer para o ajudar, sinto-me impotente.
Tenho dias em que acredito que sou capaz de mudar o mundo e irrita-me quando quase fazem troça de mim ao dizerem-me que sonho muito alto. Mas a verdade é que a maioria das pessoas com quem lido diariamente não passam de uma cambada de futeis, cagões e com a mania das grandezas que só se preocupam com eles mesmos, e com o seu status e que infelizmente não passam de mais uns alpinistas sociais iguais a tantos outros.
Por vezes sinto dificuldade em encontrar-me nesta sociedade.
A minha familia paterna mora toda no Canadá. E todos eles são naturais de lá. O meu pai optou por vir morar para cá. Apaixonou-se pelo clima, pela tradição e encantou-se pelo Alentejo onde mora há mais de 25 anos.
Grande parte das minhas férias de Verão foram passadas nesse tal país, considerado há pouco anos o melhor do mundo. A atribuição deste "título" se assim lhe quiserem chamar baseia-se no conceito de qualidade de vida. E posso-vos dizer que se um dia por algum motivo quiser deixar Portugal, é para o Canadá que quero ir morar.
É um país de um civismo incalculavel. Não se vê lixo nas ruas: não há pastilhas elásticas, beatas, restos de comida, nada! E não que haja mais caixotes do lixo lá. Nada disso. As pessoas é que têm uma educação diferente e um civismo mais apurado e na verdade quando algum tipo de autoridade assiste a alguém a atirar o que quer que seja para o chão, pode-lhe passar uma multa.
As pessoas são muito humanas também. Os poucos sem abrigos que já pude ver lá, estão sempre rodeados de pessoas prontas a ajudá-los. Só é sem abrigo quem o quer continuar a ser. O governo tem imensos mecanismos preparadas para lidar com estas situações. E não se vêm tantos sem-abrigos como cá. E os que o são, regra geral, são jovens adolescentes que por este ou por outro motivo saiem de casa dos pais, mas que pouco tempo depois acabam por ser convencidos a regressar a casa, pelas organizações que já mencionei.
Quando cá só se falava da reciclagem do vidro, lá já a minha avó me chamava à atenção para a separação do lixo.
Não é um país perfeito pois tudo tem as suas lacunas.
Também há bairros sociais. Não são de lata. São casas normais, não tão boas como as outras, mas com o tudo aquilo o que é essencial. Normalmente habitados por imigrantes ilegais que se juntam a familiares já legalizados. Quando há pouco se falou nas noticias dos portugueses que foram extraditados, muitos foram aqueles que me vieram dizer: "Ah, já viste tu que dizes tão bem do Canadá..." Oh meus amigos, não me venham com histórias por favor. Foram extraditados, porque era imigrantes ilegais. Os processos de legalização e nacionalização no Canadá não são como em Portugal e lá só não se legaliza quem não quer até porque há uma interminável lista de apoios a estas situações.
E também não me venham dizer: "Então se aquilo é assim tão bom, muda-te para lá!".
Eu ADORO Portugal. Adoro as nossas tradições, os nossos queijos, os nossos enchidos, o pão e o azeite, a nossa história, o nosso mar. As velhinhas vestidas de preto no Alentejo, com um chapéu de palha na cabeça, que fazem renda, sentadas em pequenos bancos à porta de casa, ou nos degraus, aproveitando o sol depois do almoço, para porem as novidades da aldeia em dia. Os santos populares e as festas das aldeias e ir para o meio do mato nas noites quentes e estreladas de Verão beber vinho tinho e fumar cigarros e afins...
Quando estou em casa dos meus pais, adoro sair da piscina e ir ainda de fato de banho, apanhar figos e amoras e comê-los ali mesmo, ainda quentes e ouvir a minha mãe ao fundo da estrada de terra batida a gritar: "Não comam isso assim que vos faz mal!".
Não troco estas coisas por nada.
Mas quer dizer... estou a constatar factos e acho o português de hoje em dia, pouco humano e com um civismo que deixa muito a desejar. Não é o país que é mau. As pessoas é que são muito fechadas/ limitadas e não vão além daquilo que é importante para elas.

A minha irmã mais velha é uma artista...

...podem ver o trabalho dela aqui:

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Mãezinha...


...tenho saudades tuas e preciso do teu colo. Espero poder ir visitar-vos em breve.

Um dia conheci... II



Minto! Voltei a encontar a rapariga. E ela contou-me que além de continuar a ser mal interpretada, cada vez que inventava alguma coisa para tentar melhorar a situação, só recebia frias palavras em troca, que lhe gelavam ainda mais os sentidos, e alma, e as mãos. No fim do nosso encontro, olhou-me em lágrimas e disse-me: "Vês? Levo uma mão vazia, e outra cheia de coisa nenhuma." Como se me perguntasse, me pedisse, que lhe mostrasse a solução que lhe dissesse como superar tudo aquilo. E eu abracei-a. Disse o que se costuma dizer: "Tem força, vais ver que tudo vai correr bem e ainda vais ser muito feliz." Mas palavras leva-as o vento. E eu falei para a acalmar. Já não acreditava em nada.

Um dia conheci...



...duas pessoas, um casal. Ela amava-o como nunca amara ninguém. Era dorminhoca mas, muito activa quando acordada, muito organizada, gostava de fazer render o seu tempo, e nunca deixava para amanhã o que podia ser feito hoje. Ele também a amava. Pelos menos era o que parecia, eu conhecia-o pior que a ela. Ele tinha uma história de vida complicada. E ela sabia-o e mesmo assim fez de tudo por ele na esperança que um dia essa complicada história se resolvesse. Ele sabia da angústia dela, e prometia que era amanhã, e nesse dia, dizia que seria no outro e por aí fora. No entanto ela começou a sentir-se cansada, saturada, enganada. E todos os argumentos que ele usava em sua defesa não eram suficientes. Ela sabia que não merecia o que estava a passar e por muito que gostasse dele, sabia que há alturas na vida em que temos de ser egoístas e reconhecer o que de facto é realmente importante para nós, para a nossa serenidade e para o nosso bem-estar, mesmo que isso nos custe um desgosto de amor.
Ela implorava, pedia, chorava, já mal dormia, avisava, avisava e tornava a avisar e cada palavra dela, cada carta que ela lhe escrevia perdiam-se no esquecimento dele. Ela começou a sentir que já não o conhecia. E como se pode amar alguém sem o conhecer? Ela disse-lhe que as coisas continuassem a seguir aquele rumo o fim estaria próximo e perguntou-lhe se ele tinha alguma coisa para dizer. Ele respondeu uma vez mais que tinham velocidades, feitios, ideais e maneiras de ver as coisas diferentes. Ela optou por dar-lhe razão para evitar discutir. Foi-se deitar e chorou a noite a toda. Na manhã seguinte acordou ainda pior. A angústia e o desespero da imcompreensão de que era vítima corria-lhe o peito, a mente. Ela já não aguentava mais, e perguntava-lhe se eram verdade todas as coisas que ele lhe prometia. E ainda lhe dizia que preferia ouvir a verdade na altura, por muito que ele soubesse o quanto a ia magoar, a prolongar aquele sofrimento, a aumentar a desconfiança. Ele respondia-lhe que tinham velocidades, feitios, ideais e maneiras de ver as coisas diferentes. Ela avisou. Ele nunca ouviu. Nunca mais os vi.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Acho que não aquele tipo de pessoa...



... que só vai ao supermercado do Corte Inglês (vou lá só comprar Maple Syrup ou Voul au Vent). Sou fã do mini-preço. Há coisas das quais não abdico como é o caso do Fairy (não detergente como este), chocolate em pó do Modelo, e carne e peixe como dever de ser. Mas de resto opto sempre pelos produtos brancos, pelas promoções, pela fruta comprada na mercearia. Também não sou daquele tipo de pessoa que gasta mais que 50€ numas calças de ganga, que tem malas da Louis Vuitton, que tem sapatos de 500€. Até no que toca aos perfumes... os ultimos dois que comprei foi no aeroporto de Amesterdão e trouxe dois por 40€. Gosto da roupa das feiras, e das lojas acessiveis tipo H&M, Zara, Promod e pronto. Tenho dois ou três relógios e chegam. Quanto ao telemóvel... ainda ontem me disseram: escolhe um qualquer! Eu sinto simpatia pelo Nokia E65, e como não havia, respondi o mais sinceramente possível: deixa, enquanto este* trabalhar não preciso de outro (este* é um Nokia pequenino, que não dá para tirar fotografias, já não tem cor nas teclas, está cheio de amolgadelas... mas funciona).
Mas no que diz respeito ao tratamendo do corpo... Amigos... aí largo os cordões à bolsa. Talvez por ter pele de bébé que não pode apanhar um creme diferente, ou uma temperatura esquisita que dá logo sinal, mas no que toca ao gel de banho, champô, creme para a cara, creme para o corpo, máscara e maquilhagem não brinquem comigo. Não é que tenha mil cremes diferentes e um baú cheio de purpurinas. Tenho apenas aquilo que me faz falta. Mas essas pequenas coisas são topo. E disso.... disso não abdico enquanto o puder pagar.

É giro, não é?


E é meu! Obrigada amor.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Recebi agora uma mensagem tua...



... a dizer que tinha acabado de aterrar em Frankfurt, e que está tudo branco e -1 grau. Vais trabalhar durante um ano na Alemanha. E eu "Pejaminhas"? Eu que nunca tive mais de 1 mês (e é quando estou pelo Canadá) sem te ver?
Conheço-te deste que nasci como tu dizes. Tens 26 dias a mais que eu e fomos vizinhas até aos nossos 7 anos. Brincámos às Barbies, aos nenucos, às casinhas, às brigadas de trânsito com a bicicletas, iamos tomar banho no ribeiro em pleno Inverno (pois só nessa época é que ele corre). No 5º ano voltámos a frequentar a mesma escola. Tivémos o 1º namorado no mesmo dia. Os meus primeiros cigarros foram fumados contigo sentadinhas no tear da mãe. As primeiras matinés e depois as noitadas também foi sempre ao teu lado. No 10º ano foste estudar para Évora e três anos depois fomos parar à mesma faculdade. As ressacas em Odivelas, e depois no Campo Pequeno, onde não fazíamos nada das nossas vidas a não ser fumar e beber enquanto saímos à noite, e dormir que nem umas lontras, comer e ver as séries da Fox até ai às 21h par jantarmos depois e irmos para uma nova borga. Quem é que agora me vai espetar os dentes na testa com um ataque de riso? A quem é que eu agora vou ligar só para te perguntar "O que é que foi isto". A quem é que eu vou ligar a dizer "Ouve Pejamas. Tu nem sonhas o que me aconteceu!" A quem vou eu agora juntar-me para gozar com a energias? Porra Pejamas.
E logo agora que iamos comemorar 42 anos de carreira... [21+21 xD].
O que vale é que vens cá na Páscoa... Mas mesmo assim Pato sem Pejamas não é o Pato. E sim porque até foste tu a atribuir-me tal cognome.
Mas vai-te fazer bem trabalhares. Fazeres pela vidinha, dares-te com outras gentes e outros costumes.
Mas vou ter muitas saudades tuas. Muitas mesmo.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

HAITI


A American Airlines leva gratuitamente ao Haiti todos os médicos e enfermeiras que queiram ser voluntários. Apenas têm de ligar para o seguinte número de telefone
+1 212-697-9767 .

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Afinal...


... vou continuar a trabalhar no Shipping! E estou muito contente!

Bons dias...



...estes que têm passado. Na sexta-feira foi uma daquelas noites inesquecíveis, e o meu primeiro momento de relax desde que soube que não me iriam renovar o contrato. Foi a despedida de solteira da C. e fartei-me de curtir. Logo para começar, na hora das sobremesas um acidente levou um colega meu a entornar-me caramelo de um pudim em cima da cabeça, quando passava um prato de uma mesa para outra. Fiquei em pânico! Com o cabelo todo a colar. Tentei resolver a coisa com um pouco de água a pensar que o secador das mãos funcionava e acabei por ficar com o cabelo com ainda pior aspecto. Acabei por descobrir que a melhor solução era mesmo beber dois copitos de vinho de seguida para me esquecer como tinha o cabelo, e ir dançar. E dancei como se não houvesse amanhã. E fartei-me de rir! E foi demais!
Sábado acordei com uma sede daquelas própria da ressaca, fui fazer as compras da semana e as 15.30h fui fazer uma festa de anos. Cheguei a casa morta. E no domingo só consegui tirar o rabo da cama ao meio-dia, e nem saí de casa. Estive enterrada no sofá a ver filmes, e de vez em quando lá passava uma peça ou outra de roupa a ferro.
Amanhã conto-vos um segredo.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Alico



Ontem fui à segunda fase da primeira entrevista a que fui. Trata-se da Alico Portugal, uma companhia de seguros dirigida ao ramo vida.
Da primeira vez que lá fui, não saí de lá muito convencida, pois nunca fiz vendas e não sei se tenho perfil para a coisa, e embora o primeiro mês seja uma formação leccionada por alguém credenciado pelo ISP (Instituto de Seguros de Portugal) remunerada, a partir daí é tudo à base de comissões e tenho medo de me lixar, se não tiver jeito para a coisa.
Ontem fui à segunda fase, decidida a ser o mais sincera possivel e explicar o tudo isto. E disse tudo aquilo que achava e quem me recebeu analisou os meus testes psicotécnicos e disse-me que tenho tudo para ser uma boa vendedor à parte da minha extrema sinceridade. Ou seja é muito bonito ser sincera, mas até certo ponto... Coisas de comerciais...
Disse-me também que sou muito nova e tenho pouca experiência profissional. Há quem considere isso uma desvantagem. Mas para eles é uma mais valia, pois não venho com hábitos de lado nenhum.
E assim sendo, chegámos a um acordo, e dia 21 (logo no dia a seguir a sair da empresa onde actualmente estou) vou para a Alico 3 dias (+22 e 25) para ver como se desenrola o trabalho, conhecer os colegas, as instalações e tudo isso. E depois seu gostar daquilo e eles gostarem de mim dia 1 de Fevereiro começo com a formação.
Vamos lá ver como corre...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Voluntariado...


Há já algum tempo que pensava em fazer voluntariado. Mas o pensamento nunca passou à prática. Pelo menos até ontem.
Depois do Jornal da Noite, vi uma "grande reportagem" sobre o voluntariado: falaram dos sem abrigo, dos velhinhos sem ninguém, das casas que abrigam familiares de crianças doentes e das crianças internadas no IPO.
Mexeu comigo, chorei, e deu-me a força e a coragem necessária para hoje logo à primeira hora, increver-me na Organização Terra dos Sonhos (http://www.terradossonhos.org/pt) na área do voluntariado.
Todos nós tempos tempo livre suficiente para dar um pouco de amor, força e alegria aqueles que mais precisam. Eu ainda estou à espera que me contactem, mas numa fase inicial candidatei a 4 dias por mês, as partir das 18h horas, a dar apoio a crianças internadas no IPO e às respectivas familias. Acho que nada custa (a não ser no que diz respeito à parte emocional), que me vou sentir melhor por estar ali a ajudar alguém a sorrir em vez de ficar em casa a ver televisão enterrada no sofá. E nunca se sabe se um dia serei eu a precisar deste apoio que agora me vou esforçar por dar.
É preciso não esquecer que o voluntariado é um compromisso. Não é "hoje vou porque me apetece, amanhã vai estar a chover não vou".
No site que mencionei existem muitos sonhos de meninos doentes por realizar. E não são sonhos impossíveis de realizar, são pedidos até muito simples, como uma ida ao Jardim Zoológico, ao estádio do Benfica, ou do Sporting...
Eu assim que tiver um emprego certo novamente, vou organizar-me para ajudar estes meninos (muitos deles em fase avançada da doença) a realizarem os seus sonhos.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Nonô...


...meu amô!
Depois da festinha de ontem fui para casa com a minha Nonô. Só nós as duas, juntinhas no quentinho. Até estranhei como é que esta terrorista, alinhou na ideia de irmos para sofá as duas, tapadinhas com uma mantinha, a ver Tv, a desfazer lenços de papel, a fazer desenhos e a riscar o sofá à tia, a jogarmos à sardinha e a fazermos muitas cócegas uma à outra. É bom ver que já começa a existir entre nós a ligação que também há com a mana. Já procuras o meu miminho, começas a ser obediente, e eu começo a perceber como funcionas também. Sim porque o ratinho que podem ver na fotografia, de calminha nada tem. Só gostas de brincar com "coisas perigosas" (exemplo: guarda chuvas, cabos da televisão, tomadas, vidros...e por aí fora). É uma actriz de primeira, está sempre a fingir que está a chorar quando não tem o que quer, e é super mexida, parece que tem bicho carpinteiro no rabinho. Mas entendemo-nos. Acho que ela também já percebeu como é que a tia funciona.
São as minhas estrelinhas mais brilhantes sem dúvida alguma. E é um privilégio para mim poder acompanhar de perto o crescimento das minhas duas pulguinhas.

Fim de semana de trabalho


Comecei no sábado às 10:30 da manhã com uma festinha com 15 meninos de 6/7 anos. Fartei-me de pintar borboletas! Bem tentei que eles variassem mas só consegui convencer uma menina a pintar algo diferente: um cãozinho :).
Ontem às 15.30 tive uma outra com 20 meninos entre os 8/9 anos. Esses já foram mais originais, uns optando pelos homens-aranhas, diabos, e as meninas quiseram motivos tribais, e quase todas os lábios pintados de preto. Tem graça, que recordo-me perfeitamete de quando tinha a idade delas, e o mau tempo não me deixava sair de casa, resolvi-a mascarar-me e o baton preto era essencial!
Entretanto nem mais uma entrevista... vamos lá ver o que será da minha vida!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Minha rica sexta-feira...


Relativamente às entrevistas de ontem... prefiro nem falar. Posso dizer que continuo sem um emprego a sério a partir de dia 20.
Estou exausta! Esta preocupação constante de não saber como vai ser o dia de amanhã pouco me tem deixado dormir. Ontem andei às voltas por Lisboa a pé e de transportes, do trabalho para as entrevistas, das entrevistas para o trabalho, das entrevistas até ao supermercado, e ao chegar a casa ainda tinha aquela fascina diária para por em dia. Hoje o meu fim-de-semana não começa as 17.30. Quando sair, ainda me vou reunir com a esposa de um colega meu para acertarmos alguns promenores em relação às festas de anos que vou voltar a organizar (e que começam logo amanhã, às 10.30 da manhã) e também às explicações que vou passar a dar. Sim, também vou orientar uma sala de estudo. Algo que até vou poder conciliar com um futuro full-time noutro sítio. Creio que no domingo tenho uma segunda festa, desta vez da parte da tarde. Ou seja cansada, e sem poder descansar. Mas antes assim que não ter fonte de rendimento alguma. E enquanto estou ocupada com os meus meninos, não me vêm à memória a preocupação do desemprego.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Parabéns à Mafalda...


...que teve uma linda Mathilda no passado dia 30. Embora pouco fale com ela, já me cruzei algums vezes com a grande mamã, por ser amiga da minha irmã mais velha. E através do blog dela tenho acompanhado a gravidez e agora a nova vida a três.
Quanto mais ouço falar de bebés e que A foi mãe e que B vai ser pai, mais vontade tenho de ter uma familia enorme e viver para os filhos e a casa. Não é viver às custas de ninguém mas poder desfrutar do prazer de estar em familia ao máximo. Sim, talvez seja o sonho americano e talvez me considerem uma troglodita, com uma mentalidade pouco à frente para o momento, mas eu adorava ter 5 filhos e poder estar em casa a tomar conta deles, a vê-los crescer, a brincar com eles, a cozinhar com eles, a ver televisão todos enroscadinhos no sofá e por aí fora.
Depois falo-vos mais deste meu sonho de ser mãe de muitos e filhos e dona de casa, mas agora tenho de sair para a 1ª entrevista. Depois conto como correu.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Yes!!!


Volto a frizar: felizmente há boas pessoas! Pessoas que acreditam no nosso trabalho, confiam em nós, reconhecem as nossas capacidades e estão sempre prontos para ajudar.
Obrigada ao LB que me arranjou uma ocupação. Está confirmado: vou voltar à animação de festas de aniversário. A pintar aquelas caras traquinas, a mascarar-me de fada e de palhaço e daquilo que for preciso. Não é a tempo inteiro, mas na minha situação, agarro-me a qualquer coisa.
Estou feliz!

Desejem-me boa sorte!


Amanhã tenho duas entrevistas. Uma às 12h outra às 18h. Gostava tanto de arranjar já uma coisa com a qual me identifique, em Lisboa e com um ordenado se não maior, igual ao que recebia neste sitio de onde vou sair.
Entretanto já arranjei ocupação para alguns fins de semana também: pinturas faciais em festas de aniversário.
Felizmente ainda há pessoas boas, amigos que nos retribuem favores, palavras doces vindas daqui e dali, mensagens de força e coragem. E por incrivel que pareça, os que eu mais esperava que me ajudassem, limitam-se a ouvir os meus desabafos com cara de anormais.
Não desejo este momento de insegurança que vivo a ninguém, mas como é necessário ver sempre o lado positivo das coisas... esta fase fez-me ver ainda melhor com quem é que posso verdadeiramente contar. Além disso irá com toda a certeza trazer-me uma lufada de ar fresco, novas rotinas, novas caras, novos afectos, novas desilusões, mas coisas novas que é o que eu preciso visto que ando com a minha vida estagnada há alguns meses.
Eu acredito. E vocês?

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

E aos bocadinhos...

...lá me vou deixando envolver pela curiosidade do que está para vir.
Já me passou aquela neura "porra, despediram-me". Agora, o entusiasmo começa a tomar conta de mim e estou cheia de vontade de iniciar novos projectos.
Começam a surgir as entrevistas, as sugestões, os telefonemas daqui e dali. A minha agenda já esta quase completa para este mês.
Quero acreditar que vou arranjar um bom emprego, talvez ainda melhor que este não sei. Acredito em mim e tenho fé no acaso.
Costuma-se dizer que quando se fecha uma porta, abre-se sempre uma janela. Pode ser que assim seja. Não acredito que a minha vida seja uma eterna nuvem cinzenta, e mesmo que a felicidade seja pontual, o que é mau também não pode durar sempre.
Ano novo, vida nova!

sábado, 2 de janeiro de 2010

És uma coisa estranha...





...e muito estranha, deixa-me que te diga!




Não digo que isso seja mau, porque eu até acho que tens um fundo bom. Mas tens "flashes" que não percebo e sinceramente já não quero perceber. Embora já me tenhas ajudado em inúmeras situações, quando eu mais precisei, e tu sabias que eu precisava, nunca te vi perto de mim, nunca estiveste lá para me dar um abraço que fosse. Mas és tão sinistro que tenho medo que me abraces, porque no fundo não sei quem és, no fundo não te conheço. Para mim não passas de um resultado de histórias cruzadas, das que me contas, das que me vão contando, e embora ouça as tuas com mais atenção por serem aquelas que me parecem mais lógicas e mais fidedignas, acho que já não te conheço. Ou talvez nunca te tenha conhecido verdadeiramente. Olha nem sei o que dizer sobre ti. Mas nesta altura do campeonato, pouco me importa quem és, não contribuis com nada de bom nem de mau para a minha vida. Passaste a ser só mais um com quem uma vez por outra me cruzo. Não me enches o coração, nem a minha lista negra. És só mais um invisivel para juntar aos outros tantos vultos que por ai se passeiam.

Tenho muita pena que assim seja, mas numa relação a dois, seja ela amorosa, ou apenas amizade, e porque as pessoas não funcionam e não pensam todas da mesma maneira, há que ser flexivel e tu não o és. Foste quando precisaste de mim. E eu não sou de rastejar atrás de ninguém, muito menos atrás de ti. Pode ser que um dia acordes e te apercebas que algo falhou, não fui eu, nem concretamente tu. Mas algo não funcionou, eu não sei o quê, e tu se sabes, não o quiseste resolver, não vou dedicar mais tempo nenhum a cansar a minha beleza contigo. Sorry.

E 2010...


...chegou sem sabor a ano novo para mim.
Com uma amigdalite a 20 dias do desemprego, de pijama no sofá a comer passas que já é muito bom.
O ano passado que até me parecia ter sido um ano bastante porreiro por tudo e mais alguma coisa, terminou de uma forma tão estranha quanto estúpida. Dia 28 o meu chefe veio falar comigo: "Ah e tal o teu contrato termina agora e estamos com excesso de pessoal, és muito certinha e organizada mas não o vamos renovar.". E foi isto...
E agora neste ano novo, olha para a minha casa nova perdida de desespero sem saber o que fazer para pagar tudo certinho e direitinho como sempre fiz.
Oferta de trabalho... quase não existe. No Correio da Manhã só pedem acompanhantes o que também é muito bom.
E é assim a minha vida nova neste novo ano.
Para vocês um excelente 2010 cheio de saúde, trabalho... o resto vem por acréscimo.