segunda-feira, 16 de setembro de 2013


Longe da obrigações a que a rotina do resto do ano nos obriga, no decorrer da última semana das férias de Verão faço o balanço do ano até então.
Não tem sido de todo um ano fácil no que toca ao desgaste emocional e grandes preocupações com as quais nunca imaginei ter de lidar.
No entanto este ano também se tem revelado cheio de aprendizagens.
Por um lado, e não querendo recorrer a frases feitas, mas não tendo outra alternativa, é de facto nos momentos menos bons que vemos quem são realmente os nossos amigos. E não é necessário o "Ah e tal mas se ao menos tivesses contado...". Reconheço que por vezes me isolo em demasia, mas os meus verdadeiros amigos, quero com isto dizer parte da minha familia e aqueles que para mim sempre foram os meus melhores amigos, sabem que isso geralmente é sinónimo de que algo não está bem, e os restantes a quem tenho estima fazem por alimentar a amizade e não me perguntam se está tudo bem, só porque foram ensinados a cumprimentar os outros como tal, mas porque de facto se interessam em saber como me corre a vida.
Por outro lado, pelo menos nos últimos 8 meses, isto de ser adulto tem se mostrado muito mais complicado que alguma vez imaginei.
E a ajudar à festa ainda tivemos um mês e tal de obras em casa, com muitos problemas com a empreitada.
Mas o que tem de ser, tem mesmo muita força, e como tal tenho aprendido a não sofrer tanto por antecipação, e a controlar melhor os pânicos que antigamente vivia a todo o momento.
É curioso com uma espécie de desilusão familiar, me ensinou a lidar melhor com os colegas de trabalho, e todo o stress a ele inerente.
E como tal este 2013 também me tem trazido coisas boas: o facto de ter conseguido começar a lidar com o trabalho de outra forma, ajudou-me a realizar aquilo que cresci profissionalmente e a ter plena noção daquilo que produzo, daquilo que valho e daquilo que mereço.
Além disso agora até tenho um cão, o nosso querido Bob, que me tem mostrado a experiência mais próxima da maternidade que alguma vez vivi, experiência essa que se tem revelado extremamente gratificante, poi embora sempre tenha crescido entre a bicharada, este cãozinho só depende de nós, e o afecto que lhe tenho e ele que nos retribui é espectacular.
E como se não bastasse, é já no próximo mês que faz um ano que juntei trapinhos com aquele que quero para o resto da minha vida à distância de um braço, no máximo.
Tem sido ainda mais mágico e fabuloso do que o que sonhei.
Cada regresso a casa, cada acordar, cada refeição que partilhamos, o cheiro dele em mim, as ronhas no sofá e onde calha, até o organizar da casa ganharam outro significado.
A cada dia que passa sinto-me mais e mais apaixonada.
Nada me faz vacilar: estou certa que és o homem da minha vida, eterno companheiro, o meu pilar, o futuro pai dos meus filhos, o meu porto seguro, o meu poço de mimo, e o maravilhoso ser que quero ter por perto até ao fim dos meus dias!

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