sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Duas prendas!



Ontem estava eu nas faxinas ainda na casa antigs quando alguém me tocou a porta.
Espreitei pela janela e vi o Arô com o saco enorme.
Dentro desse saco vinha o ferro de engomar a vapor e uma varinha mágica.
Assim a pouco e pouco lá me vão construindo o enchoval.
Amanha vou tentar pela quarta vez levantar o cartão de cidadão, e depois vou aproveitar para ir começar a comprar umas coisinhas!
Já tenho água na casa nova e vou agora mesmo tratar do gás!







quinta-feira, 29 de outubro de 2009

E vai começar...


... a verdadeira "trabalhêra"! Com o contrato na mão, assinado por todos os outorgantes e já vindo das finanças, posso finalmente começar a tratar do resto dos contratos: luz, água e gás.
O meu pai arranjou-me maneira de poupar alguns 200€, não fosse ele o Sr. Engenhocas, ao pegar num velho esquentador a gás propano e transformando-o num de gás natural. A única parte chata é que vou ter de o acender com um fósforo, mas quanto a isso já estou habituada, pois na casa que vou deixar o filme é igual. Vamos lá ver se passa na inspecção, mas também se não passar, não custou nada tentar.
Tenho que dar uma limpeza geral na minha casinha nova também, o que vai ser tarefa fácil pois não tenho mais nada para limpar a não ser o chão, os armários da cozinha e as louças da casa de banho.
No domingo já lá vou ter em casa a cama, uma mesa de cabeceira (só tenho uma para o desenrasca), uma cadeira de baloiço, o frigorifico, a secretária para o computador, uma mesa e vou ter de pedir emprestado uns quantos utensilios de cozinha à minha mãezinha, pois não posso gastar todo o meu orçamento num só mês.
O resto? É pá! O resto vem com o tempo! :)

Não será o ciúme...


...(quando não exagerado) sinónimo de amor?

terça-feira, 27 de outubro de 2009

E porque depois da tempestade...


...vem sempre a bonança, esta semana tem sido de
facto muito mais tranquila. Com a certeza de que pelo menos o essencial para a casa nova vou conseguir comprar e mais qualquer coisinha, nestas duas próximas semanas, não consigo parar de ver os catálogos do Ikea, Worten, Moviflor, Continente (isto no que diz respeito a loiças para a cozinha que são francamente mais baratas aqui). Perco-me ao imaginar como vai ficar a sala, o quarto, o segundo quarto e a disposição da cozinha.
Tenho uma lista enorme de coisas que vou precisar, e todos os dias me lembro de mais alguma coisa.

Prometo fotografias!

domingo, 25 de outubro de 2009

E já começaram...


...as mudanças! E vivo a minha alegria de começar algo novo, num espaço novo. E embora ainda não tenho água, luz e gás, aproveito a luz do dia para mudar o que de facto já não preciso nesta casa. Aguardo ansiosa pelo contrato de arrendamento assinado, para assim poder abrir os serviços necessários para começar a habitar a minha nova toca. As minhas primeiras compras vão ser o esquentador, a máquina de lavar roupa e o fogão. Depois algumas coisas para a cozinha, como alguns pratos, talheres, tachos e "pirexes". No próximo fim de semana vou ao Alentejo, a casa dos meus pais buscar uma cama de casal que para lá está a mais, um frigorífico, uma mesa e mais alguma coisa que entretanto me lembre. Um ferro para engomar também é essencial, assim como um microondas e uma varinha mágica. Preciso também de um roupeiro e de uma cómoda. Depois o resto vem com o tempo. O que conta é que vamos ter o nosso espaço, a nossa paz de espírito, sem ninguém que nos faça falta à mistura.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

De chaves...

...na mão! Ah pois é! Porque depois da tempestade vem sempre a bonança desde ontem que posso contar com as chaves da minha casa nova. Um bonito T2 não muito
longe do escritório, completamente remodelado, janelas de aluminio e vidros duplos, um 5.º andar, com elevador, numa avenida desafogada, com janelas em todas as divisões excepto as duas despensas.
Ainda cheira a tinta e o chão de madeira brilha mesmo com pouca luz.
Estou tão contente! Para a semana vou mandar tratar do gás, luz e água e espero no fim de semana de 31Out-01Nov estar a habitar a casa nova.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A minha mãe sempre me disse...


..."cuidado com as más companhias!".
E eu uma vez mais, acreditei, dei, lixei-me e agora sinto-me a maior otária.
Dou por ter gosto em dar mas que me apunhalem as costas e ainda por cima gozem com a minha cara, não obrigadinha.
Queres mostrar-te uma grande senhora, muito porreira cheia de principios e bem educada. Mas afinal és uma grande menina mimada com quase trinta anos na peida, que nunca fez nada na vida e que está habituada a montar-se em toda a gente. Como pude eu ainda te defender do teu suposto namorado? Ainda ontem me perguntaram porque é que ele não te ajudava mais... É simples: eu também não me voltava a meter num negócio desses. És egoísta, gananciosa e não olhas a meios para atingir fins. Pois bem, que fiques a saber que comigo não contas para mais nada. És mentirosa e falsa. Fazes tudo pela caladinha, como se ninguém desse por nada, mas eu já te topei há muito. Tenho muito pena que te tenhas tornado na merda que vejo. Pessoas como tu acabam sozinhas e no dia em que pensares vir bater a porta à minha porta, não o faças, não vale pena, eu não te a vou abir.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Rezem por mim, e para que eu fique com a casa que tanto gosto!

domingo, 11 de outubro de 2009

"Os Homens são como os sapatos"...

...ouvi isto da minha querida Vera Cruz esta tarde.
Segundo esta minha amiga as mulheres têm sempre duas hipóteses no que respeita aos Homens.
Ela acredita que essa opção deve ser baseada na teoria da escolha dos sapatos.
Qualquer mulher já passou seguinte dilema:
"Que sapatos vou calçar? Os de salto alto, que são os mais giros, mas que magoam e aguento pouco tempo com eles? Ou será que devo optar pelos rasos, não tão giros, mas confortáveis e sei que posso andar imenso tempo com eles sem qualquer problema?"

Achei a comparação dela bastante interessante.

Não consigo...

...controlar o nervoso miudinho que me consome as veias e me enche o coração de alegria, por estar aí à porta o novo desafio que é mudar de casa.
Já estou a fazer uma lista daquilo que não me posso esquecer de levar desta casa, e outra daquilo onde vai ser preciso investir. Ainda não tenho para onde ir, o que significa que não sei o que vou encontrar e como é óbvio não tenho um enxoval assim daqueles super-completos do antigamente. Até agora morei em casa alugadas, com louças, aparelhos, móveis, que me foram servindo, e o que não havia improvisa-se.
Agora procuro uma casa vazia, para sentir tudo o que lá possa haver depois seja meu, sem a constante preocupação de que estou a usar alguma coisa que não é minha. Claro que vou estimar tanto as minhas coisas, como as que usei até agora que não eram minhas. Mas passam a ser as minhas (nossas) coisas. Vão me sair do pelo, e vou começar a construir a minha casinha de bonecas dentro das minhas possibilidades. Quero um espaço onde possa receber os meus amigos, e que eles possam conhecer o verdadeiro "Espaço da Anusca. Quero um espaço que possa estar organizado à minha maneira, onde possa receber as minhas sobrinhas ao fim-de-semana. Quero ver montes de casas até encontrar aquela que me faça pensar e sentir: "Eu vou ser feliz aqui!".
Depois esta mudança é também o afirmar de uma história que muitos criticam, que muitos nem acreditam, mas é a história que me faz sorrir, que me faz feliz, e que me faz acordar todos os dias com vontade de amar ainda mais um bocadinho.

sábado, 10 de outubro de 2009

Tal como eu previa...


...chegou a altura da mudança.
Depois de ano e meio nesta casa até ao final de Novembro vou mudar de casa. Por um lado custa-me, porque fui bastante feliz nesta casa e porque assim, vendo de repente, não me apetece nada empacotar tudo, ver o que é meu, o que é da Leonor, dispor tudo depois da maneira mais prática. Também me custa deixar a Leonor mas também já percebi, que tudo na vida é momentâneo, e tudo se encontra em constante mudança e claro que não a vou deixar de ver. Vou vê-la menos vezes, só isso... Por outro lado, a ideia de ter um espaço só meu (nosso...ahah) enche-me de vontade e força de começar uma nova vida num novo ninho. A ideia de ter tudo como quero, de sair e deixas as coisas de uma maneira, e encontrá-las da mesma forma no regresso, o poder andar de t-shirt e cuecas sem me preocupar com quem pode aparecer, ter um frigorifico só para mim sem ter de racionar tanto o espaço, entre muitas outras coisas agrada-me!
E na verdade para quem já mudou de casa 4 vezes em menos de um ano não é uma mudança que me assusta!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Felicidades à familia Fatela!


Ontem fui visitar a minha mana. E à porta de casa dela estava o Pedro a passear as cadelinhas. Perguntei-lhe: "Então... está quase?". Ao que ele me respondeu: "Não, não. Já cá está em casa!"
Ou seja: tenho mais um "sobrinho". Pequenino, amoroso, sossegadinho, adorado por todos e pelas cadelas ahaha.
Sê bem vindo Rodrigo. Que a vida te sorria sempre!
E a vocês, Leonor e Pedro os meus parabéns! Têm muito jeito para o desenho!

Ciúmes doentios...


Todos os dias alguém me conta uma história diferente sobre ciúmes. O ciúme de facto, é filho do amor, mas, como tudo na vida, quando é em demasia pode-se tornar doentio.
Hoje ninguém me contou nada. Li apenas uma noticia no Correio da Manhã.
"GNR mata mulher na casa de banho".
Pelo que consta, a senhora bordava e participou numa feira de artesanato e teve de ir trocar ao quiosque do lado uma nota de 5€. Resultado: acaba morta a tiro pelo marido GNR que a atraiu para a casa de banho, de maneira que o filho de 16 anos não assistisse áquilo, e depois (tal não a valentia) suicida-se com um tiro na cabeça.
Onde é que nós vamos parar?
Será que a linha que marca a diferença entre o amor e a obsessão é assim tão ténue?
O mundo está completamente chanfrado, e ninguém me dá ouvidos.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Estou uma verdadeira...


...dona de casa. Primeiro ando uma cozinheira muito prendadinha. Ontem surpreendi-me com voul-au-vent recheados com um creme de cogumelos e fiambre, granitados com queijo parmesão, acompanhados de arroz branco e ervilhas. Estava uma delicia! Entretanto ando com o meu sentido de organização no auge e com os horários em dia, com a roupa em dia, com a louça em dia, com o armazém brutal de comida já pronta, é só descongelar e/ou aquecer e é assim que faço render o meu tempo. Porque preciso de tempo para mim, para descansar, para ler, para o meu ponto-cruz que retomei há pouco tempo, para tratar de mim, e para fazer todas aquelas pequenas coisas que vamos deixando para amanhã, e para namorar. Entretanto descobri que estou cheia de vizinhos novos, velhos conhecidos: a Joana, a Sara, a Ana, a outra Joana, a Lena, o Pedro, a Rita, o Xico... enfim! É engraçado conseguir ir a pé, nesta cidade, a casa de tanta gente. Hoje tenho de ir comprar uns botins de meia-estação. Cheguei à conclusão que à parte das sandálias, ténis e umas botas tipo montanha, não tenho mais nada para calçar e apetecia-me ter umas botas mais formais. Ainda pensei numas de cano alto, mas cheguei à conclusão que não tenho calças para usar por dentro das botas, e assim uns botins são mais práticos, mais baratos e a melhor opção para esta falha no meu guarda-roupa.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

E a vontadinha...


...de fugir daqui?

Fónix. A meio do primeiro dia de trabalho e só me apetece mandar quase toda a gente para uns sitios muito feios.

Mas depois há aqueles momentos em que alguém só com um breve olhar do tipo "respira fundo e tem calma amiga, tens de lhe dar o desconto" me fazem cagar para toda esta merda e pensar que estou aqui para trabalhar e não para cansar a minha beleza.

A luta continua


Depois de dez dias sem me lembrar onde trabalho, cá estou eu de volta à mesma rotina de sempre. Estas férias souberam-me mesmo a férias.
Depois de um dia daqueles em que se faz tudo aquilo que nunca se tem tempo para fazer (fazer cartão do cidadão, ir pôr uma catrefada de roupa a arranjar, ir à faculdade matar saudades, etc...), parti com rumo ao Norte do País. Andei por Guimarães, Braga, e passei-me com o Gerês.
Escarpas enormes por onde escorre água a toda a hora, árvores tão altas que quase não se vê o fim, cobertas de trepadeiras e musgo. Aquele calor fresco, e aquelas cascatas, lagoas desertas em que só passando por muito atalhos é que se consegue lá chegar.
Chegar ao sitio da fotografia aqui ao lado não foi nada fácil, mas pensar que só eu estava ali sem ninguém a observar-me (espero eu), fez-me sentir na Lagoa Azul. Despi-me, mergulhei e aproveitei. E por momentos cheguei a acreditar que só me faltava uma cabaninha com uma despensa inesgotável para nunca mais querer sair dali.
Ainda fui ao Alentejo também. Cada vez mais me sabe melhor lá voltar. Cada vez mais vou construindo na minha cabeça, pequenos projectos que gostava de pôr em prática lá. Aquele pedacinho de Portugal para mim é tudo e por muito bonito que o Gerês seja, não troco por nada aquelas imensas planícies salpicadas de azinheiras, e casinhas caiadas de branco com roda-pé azul, as velhinhas vestidas preto com lenço ou chapéu de palha na cabeça, sentadas à porta de casa a fazer renda, o levantar da boina do Ti Manel cada vez que me vê, as cusquices do café, etc...
Mas o que é bom é sempre curto de maneira que já aqui estou sentada na secretária que me vai dando para pagar o pão.
No entanto algo me diz que bons ventos de adivinham e que dentro de dois meses a minha vida vai dar mais uma reviravolta. Mais adiante conto pormenores.