quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

E só para concluir aqui fica uma grande verdade...


Coisas do coração


Folguei ao saber, por terceiros, que a vida te corre bem.
Fiquei com ciúmes mas ao mesmo tempo feliz.
Agora já compreendo o teu silêncio.
É o melhor para todos.
A vontade que tenho de te abraçar permanece, é menos frequente, mas permanece.
Talvez tudo não tenha passado de um mero capricho nosso.
Fomo-nos conhecendo e partilhando as nossas coisas.
Talvez tenhamos baralhado as coisas. Ou então não. Mas se o que julgamos... ou o que eu julgo sentir (já não ponho as mãos no fogo por ninguém) for verdade, a seu tempo vou perceber.
Mas continuo a achar que foi melhor assim.
Espero que 2011 seja um ano em grande para ti porque eu gosto de saber que estás bem.
No entanto e apesar de tudo, valeu a pena a nossa meia hora de café.
Afinal a nossa despedida não aconteceu no inicio de Dezembro, mas no fim do mesmo mês.
Quero continuar a saber de ti. Porque te quero bem. Mas não quero que arranjes conflitos por minha causa. Quando precisares ou quiseres falar, sabes bem onde me encontrar.
Escusado será dizer que tens um lugar muito especial no meu coração e no meu pensamento.
Um grande bem-haja a ti que tornaste o meu fim de ano tão agri-doce.
Kiss on*

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Happy!!!


Em primeiro lugar gostava de agradecer os votos de boas festas a quem aqui os deixou, em particular a minha amiga Marta, que desde que criei o blog tem sido um elemento fundamental para ainda nao ter desistido dele e das pessoas que mais força e coragem me transmite quando a vida me corre menos bem. A ti Marta o meu muito obrigado!
Ainda sobre o Natal, o meu foi brutal!
Passado junto dos que mais gosto, muito quentinho e cheio de boas prendas cheias de sentido prático.
Hoje recebi a melhor: passei no exame de código!!!!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Dava tudo...


...para hoje te poder abraçar.
Preciso mesmo de ti, preciso mesmo de estar contigo!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Balanço do ano


Depois de ter batalhado nos primeiros seis meses contra uma fase menos boa da minha vida, com o calor do Verão tudo mudou. Foi um Verão mágico, rejuvenecedor.
Conheci o mais espectacular espanhol e tive o prazer de partilhar com ele a minha casa durante o mês de Agosto.
Em Setembro conheci a Dani com que tenho vindo a partilhar casa deste então. Uma miúda brutal, meiguinha, cheia de sentido de humor. Não só faz parte da casa como da familia e foi a primeira pessoa (para além do espanhol) com quem me sinto realmente à vontade para partilhar o meu dia a dia.
Matei saudades do meu Super-Homem.
Recuperei todo o tempo perdido na companhia daqueles que mais gosto e que são a minha vida, as minhas estrelinhas: a minha familia, e os meus amigos, os verdadeiros... Porque todos os outros não passam de companheiros de copos.
Quando me senti verdadeiramente bem comigo, quando realmente me senti bem com a simplicidade da minha vida, quando finalmente me senti bem com o meu trabalho, e quando me voltei a entregar por inteiro a tudo aquilo que faço, caiu na minha vida uma bomba de bolas histéricas, para animar o meu dia a dia: novas funções cheias de stress e pressão, aulas de condução e mais um amor proibido.
Sem pedir nada a ninguém, vejo-me a trabalhar e a ser ensinada por uma das minhas estrelinhas.
As minhas aulas de condução têm sido uma emoção! Logo na primeira aula, o instrutor pediu para usar o travão de mão... e eu agarrei-lhe na perna.
Quanto ao amor proibido... Vou o vivendo tranquila, assistindo às coisas acontecerem. Agradeço todos os dias a alguém cujo nome desconheço (como já havia referido) o facto de ter colocado na minha vida tamanho anjo da guarda. Mas o que tiver que ser será, e tudo tem o seu tempo de acontecer.
Sinto-me bem comigo, com a minha vida.
E apesar dos primeiros seis meses horriveis... Depois da tempestade vem sempre a bonança e se formos pesar os factos a minha vida este ano teve muitos mais momentos bons que maus.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Eu tenho um anjo da guarda...



...e todos os dias agradeço a alguém cujo nome desconheço o facto de o ter na minha vida.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Surpresa!!! (Parte II)


Eu já devia saber que os meus planos, regra geral, nunca trazem resultado nenhum!
Era suposto ter acordado cedo e ir para ao pé de ti de forma a fazer-te uma surpresa. Mas o que aconteceu foi o seguinte: acordei às 8.30 com o despertador e resolvi dormir mais meia hora; tornei a acordar as 11.30 já era demasiado tarde para ir ter contigo, mesmo assim resolvi mandar-te uma mensagem a perguntar a que horas saias; visto que não respondias tornei a adormecer e só acordei às 16h! Até me senti mal quando olhei para o relógio...
Passado uma hora recebo uma mensagem tua... Nem foste trabalhar...Estás doente!
Que merda.
Ainda bem que fiquei a dormir que nem uma porca.

Apaixonada?? Eu??!!


Eu até já andava com menos bolas histérias, mas tudo mudou quando hoje, enquanto faziamos o nosso habitual telefonema das 18.30 me perguntas-te se eu estava apaixonada por ti!
Não soube o que te responder.
E continuo sem saber responder.
Nós somos muito directos um com o outro... Sempre fomos, agora ainda mais... e este tipo de pergunta não era suposto deixar-me assim tão à nora.
Talvez não esteja porque nunca tinha pensado nisso.
ou...
Talvez até esteja!
Porque:
1º Não me sais da cabeça.
2º És a pessoa a quem últimamente me "confesso" mais.
3º Quando nos esquinámos, fiquei tão chateada por nos termos chateado... Foi mesmo... desconfortavel. E nós não somos, ou melhor, e nós não eramos assim tão chegados. Ou pelo menos eu nunca me tinha apercebido disso. E quando "fizemos as pazes" soube a mel!
Seja lá o que for... não lhe vou ligar patavina nem pensar muito nisso.
Porque seja isto o que for, não poder ser mais que isto.
Não pode ser nada.

Surpresa!!!


Estás tramado comigo!
Vê tu bem que apetece-me surpreender-te amanhã.
"Me aguarde meu bem!"

Só assim te consigo sentir um bocadinho mais perto...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Fucking desire


Fumo um cigarro atrás do outro, até me saberem mal.
Procuro memórias materiais para te sentir mais perto. Não encontro nenhuma. Não há fotografias, nunca me ofereceste nada, não há uma camisola esquecida no cadeirão, nem se quer te consigo associar a um perfume, a um cheiro... Não consigo recordar as tuas expressões... Foram tão poucas as vezes que tive oportunidade de as decorar, mas na altura, nem me preocupava muito com isso, ou então sentia-me tão pouco à vontade que nem se quer tinha coragem para olhar para ti directamente.
Acendo outro cigarro.
Procuro nos armários cá de casa vinho, gin, ou algo que possa preencher o espaço que ocupas em mim, mesmo que momentaneamente e nem isso há.
Então chego à conclusão que algo de muito estranho se passa comigo e com os meus dias.
Mas afinal o que é isto? Que merda é esta?
Porque é que de repente estou embrulhada contigo até aos cabelos?
Chega o fim de mais um dia.
Brinco as fadas do lar para me distrair.
As tuas palavras repetem-se vezes sem conta na minha cabeça.
Descubro que afinal preciso mais de ti do que aquilo que pensava.
"ISTO É UMA LOUCURA" digo para mim mesma nos raros momentos de lucidez que vou tendo.
Como é que isto chegou a este ponto?
De onde isto apareceu?
Não sei explicar...
Eu que, normalmente, detectava este tipo de coisas desde o primeiro momento, não consigo compreender o exacto momento e o porquê de ter de ter ficado, quase, dependente de ti.
E é nestes fins de dia que mais te quero.
Mas como se eu nunca te tive assim?
E mais que um desejo carnal, é a vontade/necessidade do teu abraço, do teu mimo!
Quero saber cada pormenor teu.
Quero saber como é estar sozinha contigo.
Quero-me rir só contigo.
Quero saber se vais desplotar em mim a timidez que eu dava como vencida.
Quero observar-te enquanto fumas um cigarro.
Quero tocar-te da forma mais delicada que conseguir.
Procuro dirigir esta overdose de borboletas para outro alguém. Não consigo! Tentei mas não consigo. É a ti que eu quero. Porque só tu me fazes sentir essas borboletas.
Levanto-me, não consigo dormir. Vou até à cozinha, bebo água.
Volto para a cama, finalmente adormeço e sonho contigo (todas as noites).
Nasce mais um dia, vou trabalhar, dou o meu melhor por mim e para tentar esquecer-te naquelas oito horas que ali passo. Olho para o relógio, são 17.30...
A ansiedade volta a tomar conta de mim.
Não consigo tirar os olhos do telefone à espera do teu telefonema...