quarta-feira, 13 de novembro de 2013

segunda-feira, 11 de novembro de 2013


Pois é...


As pessoas de facto não mudam mesmo, revelam-se.

JÁ DESCOBRI TUDOOO


Acho que há por aí uns quantos que se esqueceram que os Gremlins não podem tomar banho!

Vai para a esquerda, vai para a direita, agora pelo meio, volta atrás, dá 3 piruetas e siga para bingo.
A verdade é que a vida é feita disto: escolhas e decisões.
É importante não confundir escolhas com erros.
Acho que no meu caso fui obrigada a fazer determinadas escolhas, antes do tempo, mas por muito dificil que seja escolher, e depois adaptar-me, estou muito satisfeita com as escolhas que tenho feito, e pela forma como aceitei as suas consequências.
Uma das escolhas mais importantes que fiz, trouxe-me uma coisa má e outra boa.
Ainda assim voltaria a fazer essa escolha exactamente da mesma forma, porque ainda que muitas vezes tenha de lidar com o sabor azedo da parte má, todos os dias saboreio o doce mais doce que algum dia provei.
E tudo na vida tem o seu lado azedo e o seu lado doce, tudo.
E por isso há que focar a parte doce, e ignorar o lado azedo.
Por muito amargado que esse lado azedo possa ser... é como diz o outro:
"As coisas têm a importância que lhe damos."
Ora... se não lhe dermos nenhuma importância, ao longo do tempo, esse azedo vai-se tornando mais leve, mais raro, mais invisivel, até que um dia, mais tarde ou mais cedo desaparece, ainda que não desapareça fisicamente, mas desaparece da nossa mente e  no nosso pensamento acaba por haver lugar para outras coisas doces.
Com isto não quero dizer que o tempo tudo resolve.
Porque primeiro há que definir mentalmente aquilo que queremos e o que não queremos, e depois disso bem claro, sobretudo no que toca ao lado azedo, para quê azedar mais?
Se já verificámos que esse anular da parte azeda não vai contra os nossos principios, contra o minimo de respeito que temos sempre de ter para com os outros, se não atinge terceiros... oh gente...
Ignora, sorri, e pensa que tirando este gomo de limão que todos temos na vida, a benção de todos os dias nos podermos levantar de manhã com saúde, com um tecto, com comidinha e muito amor, vale por tudo o resto!

domingo, 10 de novembro de 2013

Bob, és o meu orgulho!


Este é o Bob! É o nosso grande e fiel companheiro, talvez o elemento mais famoso lá de casa.
Inicialmente não se destinava a ficar connosco, mas o suposto primeiro dono não era merecedor desta ternurinha, e hoje sabemos que a chegada dele acrescentou muita alegria às nossas vidas.
Antes demais quero deixar claro que o fato com que ele aparece nesta fotografia, que lhe dá um certo estiloso, mas que simultaneamente parece ser um pouco ridicula para tal explendedor canino, foi o 3º que o bichano experimentou nesse dia, depois de umas quantas corridas à Loja do Chinês na esperança de o encontrar um impremeável que lhe servisse, objectivo esse que não foi cumprido com sucesso.

Acho que isto aconteceu porque os chineses só têm cães pequenos. A verdade é que a sociedade continua a afirmar que nos restaurantes chineses é servida carne de cão. Eu prefiro não acreditar nisso, e sempre que como Mifã de Vaca, repito para mim mesma: "Isto é vaca, isto é só de vaca....". Mas se formos a pensar bem, nunca ninguém viu um chinês entrar num restaurante com um São Bernando ou um Pastor Alemão.
Porquê?
Eles sabem que se tivermos provas concretas, deixamos de frequentar os restaurantes e por isso só investem em chiuauas, essas amostrar de cão, que com um bocadinho de jeito até cabem no bolso, e assim podem passar muito despercebidos.
Tudo isto para dizer que, para além dos chineses carnívoros, esses que curtem carne de cão, também existem chineses vegetarianos, que gostam de ter cães como animais de companhia. 
Mas como o que dá dinheiro é o que se comercializa, a maior oferta é de chiuauas (a solução ideal para os carnivoros e vegetarianos), e todo o chinês que quer ter um cão é muitas vezes obrigado a optar pelo chiuaua, até porque não deve dar muito jeito ter um cão maior naqueles cubiculos onde os trabalhadores e operários chineses moram, e então a industria de texteis para animais, nomeadamente no que se refere ao vestuário canino, só confecciona roupa para a dimensão de chiuauas.
Claro que isto condiciona imensamente o guarda roupa do Bob, porque se nós donos não somos capazes por vezes de dar 20€ por um trapinho para nós, e se só na loja do chinês é que encontramos gabardinas caninas abaixo dos 30 / 40€ (a média de preços praticada nas lojas de animais),mas só há roupa para chiuauas, e como tal nenhuma serve ao Bob,o que é uma grande frustração.*

Retomando o nosso afecto pelo Bob... é óbvio que este canito é muito especial, e gostamos genuínamente dele e por vezes, devido a isso, acabamos por mimá-lo muito, e acho piada ao facto de o tratarmos como se fosse uma criança. 
A verdade é que este cãozinho tem sido de mesmo a experiência mais próxima da maternidade / paternidade que já algum dia tivemos.
E claro que ficámos orgulhosos quando conseguimos que ele fizesse o seu primeiro xixi na rua, que por acaso até foi a minha mãe, que raramente vem a Lisboa, que conseguiu essa proeza num momento em que nós os dois estavamos ainda a trabalhar, o que nos fez pensar no que estariamos a fazer de errado para que connosco não resultasse.
Mentiriamos ao dizer que não vibrámos e vibramos com estas pequenas victórias como por exemplo: há já alguns meses que o Bob não faz nenhuma porcaria em casa, já é muito raro roer tapetes, já nos deixa dormir até tarde no fim de semana, é muito obediente e já passeia sem trela.
Mas o que mais me fascina no Bob é a sua tranparência e humildade, caracteristicas essas muito raras nos humanos hoje em dia.
Este nosso peludo, para além de reconhecer quando erra, mostra-se arrependido (à sua maneira, como é óbvio) e revela aprender com os erros.
Meu Bob, para mim além de amoroso e muito fofinho, e de todos os dias me fazeres viajar à minha infância, (toda ela foi evoluindo rodeada de outros amiguinhos teus) tenho a dizer-te que para mim também és a Bola de Pêlo mais inteligente que alguma vez conheci
Ainda dizem que os animais não pensam e não sei quê... tretas!
Tomara muita gente, ter um bocadinho da inteligência que o nosso Bob tem.
Bob és lindo!

*Toda esta cena de se comer carne de cão acontece mesmo e apesar de eu ter reinado um pouco em torno dessa triste realidade, gostaria de deixar bem claro que sou contra esse crime, e contra os horriveis maus tratos porque milhares de cães passam para serem depois servidos na refeição de alguém, assim como contra qualquer tipo que violência contra os animais.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

quinta-feira, 7 de novembro de 2013


"Amigos" o que é isso mesmo?


Nenhuma imagem melhor se relaciona com aquilo que estou a sentir, como a que vos mostro acima.
Para quê apregoar aos 7 ventos que o sentido de amizade tem um significado que para as outras pessoas não tem, que ninguém é amigo da mesma forma, que uns são causadores do afastamento de outros, que nunca se vão tornar como X ou Y, quando na verdade se revelam pessoas desequilibradas, desrespeituosas, mentirosas e amigos de caca.
Portanto com amigos destes, inimigos fiquem tranquilos, já não precisam de fazer nada.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Até já Marta


Ainda mal consigo acreditar em toda esta confusão.
Só hoje ao rever fotografias tuas da fase em que melhor me lembro de ti, percebi que partiste para sempre e doeu-me tanto o peito, que por momentos nem consegui respirar.
E então lembrei-me das vezes em que, depois de um dia de escola, seguia-te até à estação, onde todos os dias apanhávamos a camioneta que nos levava de volta à aldeia onde crescemos.
És três anos mais velha que eu, e apesar de termos andado juntas na escola primária, quando mudaste de escola, essa diferença de idades parecia maior. E daí eu seguir-te, a ti e aos nossos amigos da tua idade, porque eu ia com os mais pequenos, os da minha idade portanto.
Não sei se hoje em dia, as gerações mais novas, ainda respeitam a hierarquia do trajecto aldeia-cidade, desde os espaços nas paragens, aos bancos da camioneta, à marcha que todos os finais do dia acontece, das escolas para a estação. A mim nunca me pareceu mal, até porque, para mim a idade é de facto um posto, e logo aí mercedora de todo os respeito, sobretudo quando uma criança de 10 anos pensa desta forma. E passado algum tempo, acabei por também ter o meu lugar marcado no banco de trás, e nessa altura já me angustiava pensar que isso representava que o fim daquelas viagens, que por vezes pareceram não ter fim, estava muito próximo. Não cheguei a partilhar contigo, mas sonho em voltar a viver na nossa aldeias todos os dias.
Voltando então às caminhadas para a estação.....
de facto sempre foste muito à frente. Eras mesmo a mais alternativa da altura, e eu adorava o teu estilo, para além de achar divertido, ficava-te bem, e para mim eras mesmo uma fada gótica.
 Os vestidos que usavas, sempre de cores escuras, com folhos e rendas, do alto das tuas Dr. Martin, quando andavas, davam a ilusão que te deslocavas a dançar de uma forma muito doce e suave.
Uns anos mais tarde, tornaste-te sem dúvida alguma uma das pessoas da aldeia com quem mais me identificava, e apesar de não sermos muitos próximas (ainda que me lembre de te ver várias vezes lá em casa), eu gostava de falar contigo, e achava-te muito interessante.
Entretanto vieste morar para a grande cidade... cheguei a ver-te algumas lá, e tenho quase a certeza que já comigo cá, nos chegámos a cruzar no metro. E a partir daí perdi-te o rasto. Cheguei a saber que tinhas sido mãe, mas nunca mais te vi. Penso que ainda trocámos umas palavras a propósito do nascimento do teu filhote, mas só virtualmente.
E esta semana recebo esta horrivel noticia, na qual não consigo parar de pensar.
Partiste para sempre, e levaste o teu filhote contigo.
A tua cara repete-se em todos os jornais do quiosque, em todos os sites de noticias, nas redes socias. Fotografias das turminhas do infantário, da escolar primária, só tuas, tuas e com o teu filhote... agonia-me pensar no desespero que tiveste de passar para fazeres a escolha que fizeste. Porque tu nunca irias fazer uma coisa destas se não tivesses um motivo muito forte mesmo.
E por isso determinadas coisas que estão nos jornais, a mim dão-me nojo, alias tudo o que foi publicado é um nojo. Porque numa altura destas, já tão confusa por si, é de longe a melhor para se ser atacada pelo jornalismo da pior espécie.
Tenho pena de nunca mais te ter visto, de nunca ter chegado a conhecer o teu filho, e de saber que agora isso nunca irá acontecer.
Vou recorder-te sempre sempre como a mais bonita fada gótica, de sorriso doce, com as tuas caracteristicas covinhas nas bochechas.
Até já Marta!    

segunda-feira, 4 de novembro de 2013


Pois... o resultado é que é completamente o contrário.

Querido inconsciente,


Querido inconsciente,

Na madrugada de sexta para sábado, fizeste-me sonhar com duas coisas que me estão, a deixar confusa:


1. o Voldemort tinha sido despedido, ou despediu-se, não consegui perceber muito bem;

2. duas toupeiras mortas



Ora juntando o significado das duas coisas, deduzo o seguinte: tem cuidado que o Voldemort pode ter segredos e não é de confiança.
Inconsciente, se era isso... já vens tarde, mas obrigadinha pela dica na mesma!