sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Estimados leitores...







Partilho convosco a música que mais ouvi nesta quadra festiva.



A todos os votos de um 2012 repleto de saúde, pois tudo o resto vem por acréscimo*

Bye, bye 2011




Deste ano ficam as seguintes lições:



Não ser egoísta. Não me esquecer do outros. Ter em conta que cada acção que possamos ter pode perturbar o espaço do outro.


Não desistir. Se acreditamos num facto, devemos-lhe ter fé sempre. Acredito na teoria de que se desejarmos muito algo, podemos sempre consegui-lo com a força do nosso desejo e da nossa vontade.


Seguir sempre o meu coração. Deixei-me ir por ele e hoje sou feliz.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Leva-me...



...contigo numa viagem sem fim.

Ama-me, desarma-me.

Nasce um novo remoinho de emoções.

Debaixo dos pés descalços sinto a terra fresca, as gotas da chuva deslizam pelo rosto, o teu aperto de mão é doce e quente e o teu abraço, é o abraço de uma vida.

Fazes-me ainda mais louca e livre.

Somos um e nada te levará de mim.





Sinto saudade de te olhar pelo canto do olho em busca do teu sorriso.

Nunca foi preciso dizer nada.

Bastava olhar-te, e tu abrias sempre aquele teu sorriso que sempre me derreteu.

Tenho saudades de te ter sempre comigo fisicamente.

Mas afinal estás mesmo sempre comigo, no meu coração.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011



Era de manhã.

O frio próprio de época começava a desaparecer dando lugar àquele sol de Inverno.

Ao longe ouviam-se madeiras que chiavam, e ainda mais longe alguns cães ladravam.

E foi naquele bonito jardim, longe de tudo e de todos, onde reina uma paz duradoura, onde os sons e os cheiros são diferentes, que nos perdemos de amor.

domingo, 11 de dezembro de 2011

sábado, 10 de dezembro de 2011

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Hoje sei que tudo valeu a pena.
O primeiro sorriso, o primeiro "bom dia".
O primeiro bilhete.
O primeiro café, o primeiro jantar.
O primeiro beijo.
A primeira vez que me tocaste.
Lembro-me bem do calor da tua mão.
A primeira vez que amei o teu cheiro.
Quantas vezes não me perdi, quando a brisa trouxe o teu cheiro.
Valeram a pena todas as noites que te desejei, sem te poder ter.
Foi no dia em que tomámos o nosso primeiro café, que percebi que te queria.
Não sabia o porquê.
Ainda hoje não sei o que naquele momento me fez, sem te conhecer, porque não te conhecia mesmo, ter a certeza de te desejar tanto.
Perdi-me nos teus olhos e levei um banho de vontade de me entregar a ti.
Foram muitas as noites, em que enquanto o sono não vinha, tentei descodificar a tamanha atracção que sentia e ainda sinto por ti.
O tempo foi passando, e com ele fui começando a conhecer o teu lado de amigo, de bom amigo, de amigo de copos, de "irmão", de mestre, de amigo colorido, de confidente.
A primeira vez que te ouvi e vi cantar foi mágico.
A primeira noitada, foi uma das melhores da minha vida.
Apesar de em determinados momentos em que estivemos mais distantes, de outros em que nem sempre nos entendemos, apesar de todas as confusões a que já assistimos...
Meu amor, tenho te a dizer que: valeu tão pena :)!
E sinto-me tão tua...
E já mais nada faz sentido sem saber-te por perto.
Como se, antes de me entregar de corpo e alma a ti meu amor, tivesse sempre passado pelas coisas sem as ver.
Como se tudo estivesse gasto e cansado.
E tu vieste, amaste-me e fizeste com que eu te amasse, mais que qualquer outra coisa, neste mundo.
Salpicaste os meus dias de cor, de vida, de alegria, de amor, de vontade de viver, e de descobrir o amanhã, sem medos.
Paraste o tempo, e mergulhaste-me num mar de felicidade e paixão.
Em cada final do dia, em que me penteias o cabelo, o corpo descomprime, os sentimentos e pensamentos fluem, e sinto-me mais feliz que nunca.
"Eu tenho meus desejos e planos secretos, só abro para você, mais ninguém".
Tu sabes quais são...
Espero que o tempo e a vida nos proporcionem a realização desses projectos.
Dás-me amor, dás-me vida, dás-me uma outra família.´
Dás-me coragem e força.
E a mim, apenas me preocupa dar-te o meu melhor, despida de todos os véus.

domingo, 27 de novembro de 2011

Me time

Depois de um dia inteiro, mas mesmo inteiro, a limpar a casa de alto a baixo, a trocar móveis, a redecorar furiosamente o espaços, num sábado em que a saudade apertou, em que os momentos de introspecção tiveram lugar, dia esse em que descobri que as tarefas domésticas roubam demasiado tempo à vida de uma mulher.
(Agora a sério, foi a primeira vez que consegui projectar contratar alguém para efectuar parte das lides domésticas. Eu até me acho uma pessoa organizada, prática, tenho prazer em cozinhar, e até mesmo em "brincar" às fadinhas do lar... Mas estive a ponderar que para aquela mega limpeza geral a fundo, que qualquer casa precisa de vez em quando, ainda que se vá fazendo uma manutenção, se a vida assim mo permitir, irei contratar alguém para me ajudar.)
Adiante...
....Depois de um dia de Gata Borralheira do acordar ao deitar, nada nada melhor que acordar cedo no domingo, tomar o pequeno almoço calmamente, ir dar uma volta a pé, aproveitar a luz e o calor do solo, que agora no Inverno se sente a entrar pela malha do camisolão.
Tomar um café, numa esplanada simpática, ver o movimento de uma manhã de domingo e em meia hora comprar 7 peças de roupa giras, práticas, por menos de 50€.
Chegar a casa, arrumar compras, beber outro café e um fumar um cigarro.
Ainda é de manhã.
Com o calor do meio-dia chega o meu amor e mato saudades de quatro dias.
Quanto mais me apaixono, quanto mais partilho, quanto mais amor semeio, mais me apercebo de que quero passar o tempo útil da minha vida com ele e com os meus.


[A vida é demasiado curta para gastar um dia inteiro, a ser escrava da minha casa.]

sexta-feira, 25 de novembro de 2011



Minto se não o admitir: sem ti, nada tem a mesma graça.

Volta rápido meu amor.

Estarei no sitio de costume, com o sorriso que me pedes sempre, com os braços abertos, prontos para te receber.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

I'm so in love with you!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Os que me conhecem comme il faut, sabem-no bem.
Um dos meus maiores sonhos é ser mãe.

Lembras-te do nosso primeiro café, naquela esplanada da marina?
Foi engraçada forma como nos demos a conhecer em poucos minutos.
Falámos de nós, contámos histórias, sonhos e segredos.
Falámos sobre as nossas famílias, infâncias e sobre os amigos.
Falámos sobre os melhores amigos.
"O meu melhor amigo vai ser pai, e estou muito contente por ele. Eu também quero muito ser pai. Os miúdos são demais. Deve ser brutal poder "formatar" aqueles pequenos seres , com os nossos princípios e ideias"
Disseste-me tu (se não foram estas palavras, foram outras muito parecidas).
Recordo-me bem de ter pensando: "Oh... ainda não sei quem és, nem porque propósito as nossas vidas se cruzaram. Mas deste-me vontade de ter um bebé teu, tipo... agora."
Claro que na altura isto não passou de um puzzle mental cor de rosa, aliado às borboletas, à química e aos pulos das hormonas.
No entanto foi a primeira vez que desejei um bebé de alguém real .
(Sim, isto porque quase todas as mulheres desde pequenas imaginam que os príncipes da Disney é que vão ser os pais dos seus futuros filhos.)
Mas efectivamente sem te conhecer sequer, senti que só podias ser tu.
Bem, mas sabes como sou, e tentei não dar muita importância a este súbito e estranho feeling, repetindo para mim mesma algumas vezes "Pára de alucinar!".
O tempo passou, e com ele também muitas águas passaram.
A minha admiração por ti tornou-se maior.
Percebi que contigo podia ser eu mesma, sem qualquer problema.
Fascinou-me a forma como me ouves e te fazes ouvir.
Sempre foste um bom confidente :)
E pouco a pouco fomo-nos tornando cúmplices, tão cúmplices que eu quase nem me apercebi.
E foi assim que surgiu uma ligação e um elo demasiado forte, que se manifestava sobretudo na tua ausência.
E a necessidade de te saber bem, de te ter por perto, de ouvir a tua voz, de sentir o teu cheiro, tornou-se constante.
Uma sede insaciável controlada.
E, ainda que a medo, deixei-me levar pelo coração.
Acho que o que sinto por ti é demasiado bonito para ser guardado só para mim.
Amo-te por tudo o que és, por tudo o que representas para mim, pela tua amizade incondicional, por todas as nossas gargalhadas, pela tua insistência em que eu acredite mais em mim, pelo teu toque, pelo teu abraço quente, pela tua doce voz , por sermos dois num só e por todas as vezes que te quis, sem te ter.

Por tudo isto, e por tudo o que não está aqui escrito...

...Amor, viste a fotografia que está ali em cima?
A seu tempo, quero tirar uma fotografia destas contigo.

Bricolage dominical



Domingo passado, o dia foi quase todo dedicado às bricolages e jardinagens.

Enquanto o principe se entretia com as bricolages, apeteceu-me dar um volta aos canteiros do quintal.

Gosto destes trabalhos ao ar livre, de trabalhar a terra e de tentar tornar as plantas mais felizes e saudáveis.

Gosto de trabalhos manuais, é das coisas que mais prazer me dá fazer.

No final do dia tinhas as mãos num caos, apesar de ter usado luvas, mas soube-me tão bem, apesar da irritabilidade matinal com que acordei, dedicar o meu domingo a estas tarefas!

Cá para mim, se a companhia fosse outra... não teria sido tão bom :).

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Lá ao fundo ouvia os barulhos que vinham da rua: tu a trabalhares a madeiras, o cantar dos passáros, o vento que se deixava cortar pelas telhas, e embora a chuva já tivesse passado, a água ainda corria pelos campos pelas ruas. Rodeada de gente de bom coração, senti o coração aconchegado.

E o teu quarto, com as tuas coisas, com as tuas cores e os teus cheiros, transmitiu-me quase tanta serenidade, como aquela que todos os dias me dás.

Antes de adormecer pensei em nós e no que nos une e naquilo que quero construi contigo.

És o meu amor, a minha paz, a minha loucura, a minha felicidade.

E posso dizer que sou feliz. É claro que como toda a gente tenho as minhas ambiçoes, mas o que realmente me importa é o hoje o agora. Dedico o meu tempo livre aos que amo e isso faz-me sentir completa e feliz.

Foi um delicioso acordar, com os teus beijos, depois de dormir sobre o resto.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Para o meu amor



Entre os teus lábios

Entre os teus lábios
é que a loucura acode,
desce à garganta,
invade a água.

No teu peito
é que o pólen do fogo
se junta à nascente,
alastra na sombra.

Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.

Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.

Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha.

Eugénio de Andrade

terça-feira, 1 de novembro de 2011


Nada me enche mais o coração, que os momentos em que me vejo rodeada de pessoas de bom coração, em que todos me recebem da forma mais calorosa sem que tenham essa obrigação. Recebem-me como se nos conhecêssemos há muito tempo, de enormes sorrisos rasgados, nas faces de doces expressões. E tento controlar a emoção que esta atenção e este jeito sincero e amável me provoca, ao dar-te a mão e ao olhar-te nos olhos, na esperança que consigas ler o "obrigado" que tento expressar através do olhar.
Vivo de coisas simples e sinceras que dinheiro algum pode comprar. Sou feita de laços e emoções e sinto-me privilegiada por poder viver dias como o de hoje em que é evidente aquilo que move os Homens: a amizade, o amor, a partilha, o convívio, a saudade, a recordação, a gargalhada, resumidamente: Ser feliz!
Descobri a minha felicidade, depois de a ter questionado de tempos a tempos. Aprendi que o tempo é a melhor ferramenta que temos se a soubermos usar bem ou se na altura certa nos deixarmos ir pelo caminho que consideramos o correcto. Para a tomada das decisões, cada um usa os seus critérios. Eu optei por me deixar ir pelo coração, parece-me que fiz a escolha correcta. Complicado é travar o nosso coração. Essa Caixa de Pandora que guardamos no peito, é simples e fácil de lidar quando a alimentamos como deve de ser. E se o nosso coração está satisfeito, então tudo é perfeito, pois somos aquilo que sentimos.
A minha felicidade és tu, os nossos momentos e todo o resto da história que ainda está por escrever.
Ainda hoje tremo de cada vez que o vento traz o teu cheiro. E sorrio, às vezes até sozinha, cada vez que me lembro de ti. E é de coração aberto, que é isso mesmo que sinto, como se o coração tivesse mil portas, abertas para te dar todo o meu amor, que te digo que é contigo que quero construir aquelas histórias, que todas as pessoas um dia, mais cedo ou mais tarde, acabam por desejar, porque só assim, e contigo, é que faz sentido.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A saudade apertou e pé ante pé fui ter contigo.

Dormias.

Levantei delicadamente a coberta e o lençol, para que não acordasses, e deixei-me escorregar pelo teu corpo.

A pouca claridade que entrava pela janela, era a suficiente para distinguir o padrão listado da coberta e cada detalhe do teu corpo.

Aninhei-me em ti e deixei-me embalar pelo teu respirar e também pelo bater do teu coração.

E fiquei ali, junto a ti até amanhecer.

E quando o dia começou a despertar, saí com o mesmo cuidado com que entrei, e voei.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Espelho mágico...

...espelho meu...

Quando tinha uns 7/8 anos, vivi uma experiência com um espelho, que me fez ganhar uma certa vontade de ficar bem longe deles.

Na minha casa, onde moro com 4 amigas, fizemos um sorteio para atribuir os quartos.

Calhou-me o quarto maior, mas com um pequeno grande detalhe: uma parede de espelhos (bem, na verdade é um armário que ocupa a parede toda, e as portas são espelhadas).

Ao inicio fazia-me um bocado de impressão, mas o quarto é grande, e está decorado a meu gosto e comecei a tentar entender o espelho, como algo do qual eu queria tirar proveito também.

Agora não só é engraçado nalgumas situações que não mencionar aqui (ahaha), como também me ajudou a "redescobrir" o meu guarda-roupa, a corrigir a postura por me ver mais vezes, a ginasticar e a dançar melhor.

Sim, é verdade, perco horas à frente ao meu espelho e estou-me nas tintas para o resto.

A viatura



No passado domingo a minha querida familia, organizou muito bem a surpresa de me oferecerem um carro.

A emoção que senti foi tanta, que nem sabia se o queria, se alguma vez iria conseguir conduzi-lo.

Mas graças à força que a familia e o Principe me deram, ontem lá o fui buscar.

Segui o Principe que ia no seu bólide à minha frente e lá consegui chegar a casa.

Pelo caminho o medo não desapareceu, mas pelo menos diminuiu.

Liguei o rádio e foi bom sentir o "meu carro".

Sem aspas.

É mesmo o meu carro.

E embora o percurso até aqui nem sempre tenha sido fácil, é bom ver a vida a acontecendo a seu tempo, e parece que a pouco e pouco a estrutura começa a ganhar forma.

E comoveu-me o esforço da familia para me proporcionarem esta surpresa.

Aos meus pais, manas e ao Principe, o meu muito obrigada :).

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Sentir-te no Outono...

Que adoro sentir-te já não é novidade.
Mas, nem sempre te senti em todas as estações.
E ontem provei-te no Outono.
E foi curioso, sentir o teu nariz frio.
E fiquei espantada comigo mesma, por ter reparado num detalhe tão simples.
Mas eu sou mesmo assim, vivo de coisas pequenas sem preço.
Nunca te havia tido no Outono.
E já que ainda há tanto por descobrir, dás-me a conhecer o teu Inverno, e também a tua Primavera?