sexta-feira, 20 de setembro de 2013

CIDADE: 0 / CAMPO: 20




Uma vez mais, a vida mostra-me como as condições que campo proporciona se sobrepõem às da cidade, e não, não me estou a referir ao trânsito, nem à falta de civismo, nem à poluição, nem aos ao donos dos cães que deixam por todo o lado os cocozinhos dos bichos (sim, a culpa é dos donos, porque os cães coitadinhos não tem culpa de terem necessidades como nós temos, e de ainda não terem inventado retretes caninas), nem dos carros abandonados na minha rua que roubam 5 lugares de estacionamento, nem das lixeiras que vão sendo plantadas aqui e ali, nem das calçadas esburacadas por temporais e afins que quase passado um ano, ainda não foram arranjadas (e por favor não queiram comparar esta situação às estradas, porque ainda que os carros sejam caros, a saúde não tem preço e há muita gente com mobilidade reduzida que ainda fica mais limitada por falta de arranjo das vias para peões).

Hoje quero falar de pão, sim, isso mesmo o PÃO!

Ora antes de eu ir para a praia, o meu pai, sabendo que sou perdidamente apaixonada pelo pão alentejano, comprou-me um pãozinho que durou sem se estragar 7 dias (e não durou mais porque foi todo comido!).

Alguém me explica o porquê de cada vez que compro pão em Lisboa ao fim de dois já está cheio de espécies quase alienígenas?

Acondiciono e guardo o pão sempre da mesma forma, e procuro sempre comprar bem cozido já para evitar que se estrague depressa, porque é que o Alentejano dura e perdura e o Lisboeta em dois apodrece de tal forma, que nem o meu cão o quer?



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