sábado, 30 de abril de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Encontrei em ti a minha paz e a minha loucura.
Nos momentos em que abandono e a loucura, e a paz sobressai,
Quero desistir de ti.
Porque sei que querer-te não me vai levar a lado nenhum.
Encho-me de vida e sonhos, e reconheço que este não é o caminho certo.
Guardar-te-ei secretamente para sempre no meu coraçao e no meu pensamento.
Assumo o comando da minha vida e decido seguir o meu destino,
Que desconheço.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Sonhar contigo
Sonhar contigo é fácil.
Basta começar por te imaginar a meu lado quando me deito.
Como será sentir-te num todo colado a mim?
Como será entrelaçar-me em ti?
Como será dar-te a mão? (Nem a tua mão sei imaginar)
Depois adormeço, e é aí que tu apareces.
Começo a rodopiar devagar e descalça à tua volta.
Pensado bem se calhar danço.
Danço!
E danço...
Ai se danço!
E iluminas-me.
Contornas a minha silhueta com o teu olhar.
Abraças-me.
E acordo.
Sinto pena de ter sido apenas um sonho.
Mas não deixou de ser uma doce maneira de enganar a saudade.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Cansaço / Desabafo
Sai!
Vai!
Corre.
Peço-te que deixes o meu jardim exactamente como o achaste.
De lá não leves nada, não deixes nada.
Não me sugues mais, não me canses.
Vai, e leva as amarras.
Deixaste-me cair
[em mim].
Não te desejo mal.
Mas não suporto mais que estejas perto.
Quero lembrar-me de como era o mundo antes de ti.
Quero voltar a olhar para o mundo no seu todo,
Sem que o meu olhar se cruze com o teu vulto.
Não te quero apagar.
Quero, pelo menos por agora, guardar-te numa gaveta qualquer,
E esconder a chave por uns tempos.
E acima de tudo quero viver.
Descolar-me de ti.
Esquecer o teu perfume, a tua voz rouca.
Parar de te procurar entre as multidões.
E nessas multidões conhecer pessoas que valham a pena.
Que me ofereçam uma lufada de ar fresco.
Quero correr o mundo,
Cantar, rir, dançar,
Salpicar-me de todas as cores.
Sentir o cheiro da terra depois uma chuvada.
Mergulhar-me num mar qualquer.
Beber, dormir, sonhar e acordar em mim.
Preciso de me [re]conhecer.
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