quarta-feira, 6 de julho de 2011



Não há nada que me dê mais prazer que receber os meus amigos (quer dizer... há coisas que me dão quase o mesmo prazer, mas não as posso revelar aqui ahahah).
E este fim de semana vou receber amigos na casa onde cresci, aquele monte alentejano onde morei 18 anos. E embora já more em Lisboa há alguns anos, o Alentejo continua a ser a minha casa. Conheço-lhe as cores, os cheiros, as árvores, os carreiros, a estradas de terra batida, como a palma da minha mão.
E sim, sonho em voltar definitivamente à terra que me viu nascer. Porque filhos meus, se tudo correr bem, irão ter o mais perto que eu conseguir do meu crescimento. Porque lá há mais tempo e o ar é mais puro, e as pessoas são mais honestas e sinceras.

Mas voltando à ideia inicial deste post. Vou levar dois amigos muito especiais para o monte. Algo que eu há muito queria, e escolheu-se este fim de semana, dado que estão reunidas todas as condições: disponibilidade, dinheiro, calor, Juvemoz (sim pela primeira vez na história da minha vida vou ver Xutos & Pontapés).

Estou entusiasmada, é verdade! Mais que ir à terra com os amigos vai ser uma “reunião” da familia que sempre foi familia, e da “familia” que pude escolher. E poder partilhar com esta “familia” os meus recantos, a terra que me viu crescer , uma apanha de amoras, ou figos, num final de tarde alaranjado, fruto daquele sol imenso e da poeira... Vai ser bom.

E visto que tive de passar as férias que tinha em Agosto para o mês de Setembro, para mim vai ser uma espécie de compensação e o mais perto que posso ter da chamadas férias, de momento.

Espero que se divirtam, descansem e que sobretudo gostem deste mimo que nada é ao pé daquilo que fazem por mim.
Entendam este fim de semana como um “agradecimento” pelos amigos que têm sido, embora todos nós saibamos que a amizade não se agradece, mas temos que ser uns para os outros e eu acredito na história do Banco dos Favores... sendo que a palavra que gostava de utilizar não seja bem “Favores”. Acredito que para o mundo funcionar mais ou menos bem, tem que se ter o equilibrio como base, nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

Vai ser diferente e espero que bom para todos.

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