terça-feira, 20 de setembro de 2011



A Avó Teresa é a pessoa mais perto de ser a minha avó materna.

Pois era a melhor amiga da minha verdadeira avó materna, a avó Manela que nunca cheguei a conhecer.

Na verdade era um grupo de melhores amigas: a Avó Manela, a Avó Teresa e a Tia Luísa que também não conheci.

Mas foram tantas as histórias que me foram contadas pela Avó Teresa sobre as três amigas...

Ainda há um mês, mais coisa menos coisa, me esteve a contar que entre os turnos esquisitos do aeroporto arranjava sempre tempo para ir visitar a minha Avó Manela, já doente na altura, e para levar a minha mãe a passear.

Ainda este fim de semana havia falado nela.

E tenho pena, que já não possa conhecer quem eu lhe queria apresentar.

Tenho a certeza que ia gostar dele.

Vou guardar bem as memórias do nosso último jantar em que relembrámos juntas as canções que a Avó Teresa chegou a cantar no Hot Club.

A Avó Teresa adorava rir, cantar, receber os amigos, e neste momento consola-me o facto de acreditar que quando morremos, a nossa alma passa para uma outra dimensão, e nessa dimensão podemos reencontrar os que partiram antes de nós.

E acredito que agora a Avó Teresa, a Avó Manela e a Tia Luísa estão a pôr a conversa em dia, depois de tanto tempo sem se encontrarem.

Avózinha Teresa, minha querida, vou para sempre recordar a sua cara nem disposta, cheia de sardas e com um sorriso lindo esboçado.

Até já!*

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