quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Conversas com os meus botões

Depois de mais um dia de trabalho, naquele sitio que é a minha segunda casa, onde de momento não estou feliz, e de uma ida ao super-mercado um tanto ou quanto atribulada, eis que chego a casa, e não está lá ninguém. Arrumei as compras e vim um bocadinho para o sofá. Acho que não o fazia há meses. Uma televisão, um computador, o sofá.... ah o sofá, tudo só para mim.
É engraçado morar com amigas e tal, mas estes momentos às vezes fazem-me mesmo falta, e nem sempre consigo estar sozinha em casa.
Acendi um cigarro e depois de ler o meu último post, e os comentários que lá me deixaram. aconteceu algo meio-psicadélico.

Uma de mim é o ontem, a outra é o hoje

Ontem: O que é amar para ti?
Hoje: Amar é querer fazer feliz os que nos rodeiam.
Ontem: E já pensaste que fazer feliz alguém, pode passar por ajudar o próximo?


PUFFFF

Voltei a realidade, e....... EUREKA!

A chave deste alivio mental e de encontro espírito-pessoal é a seguinte:

Se um dia puder mudar de trabalho, quero ir trabalhar para um sitio onde a minha dedicação, o meu esforço contribuam para a felicidade do próximo. Quero fazer algo mais humano, mais pessoal e intimista. Quero fazer algo em que se trabalhe para melhorar o mundo do outro.
Não sei me estou a fazer explicar bem.
Concretamente, confesso que não pensei em nenhuma profissão em particular, mas sei que este é o caminho que um dia gostava de poder seguir.
Marcar alguém, ainda que em nome de uma empresa qualquer.
De repente, penso em crianças. Sempre quis ter um infantário. Trabalhar com crianças, com amor. Sei que seria feliz. Trabalhar para causas humanitárias, acção social, algo que possa contribuir para melhorar a vida dos mais carenciados.
Todos nos queixamos, mas...
Há pessoas na rua, com frio, doentes, sem comida, com filhos, sem comida, sem um tecto, sem uma casa de banho (que para nós é uma coisa tão banal), vitimas de violência doméstica, sem nada, pessoas sós, com mil e um problemas... mas ainda assim nós queixamos-nos, e enquanto nos queixamos, nem nos passa pelo pensamento que estas pessoas existem, e tenho a certeza que se o tempo que já gastámos a queixarmos-nos, tivesse sido empregue para ajudar alguém que precisasse, havia umas quantas pessoas mais felizes agora.
Porque fazer o próximo feliz, me faz feliz.

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