sexta-feira, 17 de junho de 2011

E agora arde-me o peito porque me perdi.
Perdi-te.
E eu juro que não queria perder-nos.
Não sei onde arquivar tantos processos de um só projecto, amor.
Porque se vão multiplicando à medida que pego neles.
Atrás de um vem, outro e não pára.
Choro e rio ao mesmo tempo.
Choro porque percebi que não posso acreditar mais em nós...
Rio-me porque fui feliz ao apaixonar-me pelo meu monstrinho com coração.
Não me importa que esteja a ser lamechas, pirosa, ridícula.
Acreditei no amor e o amor é mesmo assim.
Vou continuar contigo por todo o lado na mesma.
Não se deixa de se gostar assim de alguém.
Não, não!
Não consigo habituar-me à ideia, não me consigo imaginar sem nós meu querido.
Não consigo mesmo.
Porque és só tu quem eu quero... mais ninguém.
Não consigo olhar para mais ninguém como olho para ti.
Não aceito isto.
Não quero que as canções se calem amor.
A tua voz enche-me o peito.
Porque não sendo isto nada, tu foste tudo.
Apesar de tudo fomos superiores a tudo.
Achávamos que o mundo era o nosso chão e que juntos tínhamos a força de cem beijos à chuva.
Mas afinal... esse chão não é só nosso, e não temos assim tanta força quanto pensávamos.
Os próximos tempos serão baços.
Sequei.
Não quero perder o que os teus lábios entornaram no meu peito.
És (sim porque as coisas não mudam assim de repente) a história mais bonita que eu já vivi.
Vais sempre arder-me no peito.


2 comentários:

  1. ;) faz como eu...vou de férias para arrumar o coração!

    Beijos
    Fui de férias!
    ;)

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  2. Porque não sendo isto nada, tu foste tudo.

    Sem duvida a historia da minha vida...
    Obrigada :)

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