Sai!
Vai!
Corre.
Peço-te que deixes o meu jardim exactamente como o achaste.
De lá não leves nada, não deixes nada.
Não me sugues mais, não me canses.
Vai, e leva as amarras.
Deixaste-me cair
[em mim].
Não te desejo mal.
Mas não suporto mais que estejas perto.
Quero lembrar-me de como era o mundo antes de ti.
Quero voltar a olhar para o mundo no seu todo,
Sem que o meu olhar se cruze com o teu vulto.
Não te quero apagar.
Quero, pelo menos por agora, guardar-te numa gaveta qualquer,
E esconder a chave por uns tempos.
E acima de tudo quero viver.
Descolar-me de ti.
Esquecer o teu perfume, a tua voz rouca.
Parar de te procurar entre as multidões.
E nessas multidões conhecer pessoas que valham a pena.
Que me ofereçam uma lufada de ar fresco.
Quero correr o mundo,
Cantar, rir, dançar,
Salpicar-me de todas as cores.
Sentir o cheiro da terra depois uma chuvada.
Mergulhar-me num mar qualquer.
Beber, dormir, sonhar e acordar em mim.
Preciso de me [re]conhecer.
Sinto-me inspirada a dar mais um passo em frente sempre que venho a este blog.
ResponderEliminarEste post em especial faz-me ter mais e mais força para superar certas situações.
Obrigada. :D
Entendo-te melhor que ninguém :(
ResponderEliminarTudo mudo e quando menos esperares alguém irá regar o teu jardim e plantar nele um amor bonito.
Um beijinho grande.
Obrigado minhas queridas!
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