domingo, 11 de outubro de 2009

Não consigo...

...controlar o nervoso miudinho que me consome as veias e me enche o coração de alegria, por estar aí à porta o novo desafio que é mudar de casa.
Já estou a fazer uma lista daquilo que não me posso esquecer de levar desta casa, e outra daquilo onde vai ser preciso investir. Ainda não tenho para onde ir, o que significa que não sei o que vou encontrar e como é óbvio não tenho um enxoval assim daqueles super-completos do antigamente. Até agora morei em casa alugadas, com louças, aparelhos, móveis, que me foram servindo, e o que não havia improvisa-se.
Agora procuro uma casa vazia, para sentir tudo o que lá possa haver depois seja meu, sem a constante preocupação de que estou a usar alguma coisa que não é minha. Claro que vou estimar tanto as minhas coisas, como as que usei até agora que não eram minhas. Mas passam a ser as minhas (nossas) coisas. Vão me sair do pelo, e vou começar a construir a minha casinha de bonecas dentro das minhas possibilidades. Quero um espaço onde possa receber os meus amigos, e que eles possam conhecer o verdadeiro "Espaço da Anusca. Quero um espaço que possa estar organizado à minha maneira, onde possa receber as minhas sobrinhas ao fim-de-semana. Quero ver montes de casas até encontrar aquela que me faça pensar e sentir: "Eu vou ser feliz aqui!".
Depois esta mudança é também o afirmar de uma história que muitos criticam, que muitos nem acreditam, mas é a história que me faz sorrir, que me faz feliz, e que me faz acordar todos os dias com vontade de amar ainda mais um bocadinho.

2 comentários:

  1. Pelo que descreves - percebe-se que a casa nova tem uns alicerces - que são do melhor. A partir daí, é completa-la todos os dias, preenche-la com mais um pouco... de amor.

    Boa sorte.

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